O poder do tempo...
No outro dia passei por uma rua pela qual passava quase diariamente na minha infância e adolescência.
De carro, a caminho do trabalho, pensava no que tinha para fazer quando lá chegasse, nas coisas que tinha para despachar. Parada no semáforo, num corpo e numa postura que marcam a mulher que hoje sou, olhei para o lado e vi alguns rapazes e um homem mais velho, vestidos com aquela irreverência de quem acha que tem o poder do seu lado, de quem acha que as calças de marca lhes confere o ar altivo que insistem em adoptar.
Ao olhar para o homem mais velho, reconheci o rapaz da zona, que na altura - adolescentes - temíamos e respeitávamos ao ponto de desviar o olhar quando passávamos por ele.
O semáforo abriu, arranquei, e ele ali ficou, parado, num poder que agora não só me parece tão pequeno, como verdadeiramente patético.
De carro, a caminho do trabalho, pensava no que tinha para fazer quando lá chegasse, nas coisas que tinha para despachar. Parada no semáforo, num corpo e numa postura que marcam a mulher que hoje sou, olhei para o lado e vi alguns rapazes e um homem mais velho, vestidos com aquela irreverência de quem acha que tem o poder do seu lado, de quem acha que as calças de marca lhes confere o ar altivo que insistem em adoptar.
Ao olhar para o homem mais velho, reconheci o rapaz da zona, que na altura - adolescentes - temíamos e respeitávamos ao ponto de desviar o olhar quando passávamos por ele.
O semáforo abriu, arranquei, e ele ali ficou, parado, num poder que agora não só me parece tão pequeno, como verdadeiramente patético.
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