Friday, December 22, 2006

Feliz Natal!!


Thursday, December 21, 2006

Vamos ajudar a criar sorrisos...

A iniciativa é tão boa, mas para que continue é preciso que ajudemos a criar sorrisos!

Entendem agora?!


It's really hard to walk in a single woman's shoes - that's why you sometimes need really special shoes! Carrie

Wednesday, December 20, 2006

Porquê, porquê, porquê??...

Alguém que por favor me explique porque é que há pessoas que utilizam o "deve de" por exemplo para "deve de haver"...
É uma regra gramatical que eu desconheço?

My baby just cares for me

My baby don't care for shows
My baby don't care for clothes
My baby just cares for me
My baby don't care for cars and races
My baby don't care for high-tone places

Liz Taylor is not his style
And even Lana Turner's smile
is somethin' he can't see
My baby don't care who knows it
My baby just cares for me

My baby don't care for shows
And he don't even care for clothes
My baby just cares for me

My baby don't care for cars and races
My baby don't care for
he don't care for high-tone places

I wonder what's wrong with baby
My baby just cares for
Just says his prayers for
My baby just cares for me

Tuesday, December 19, 2006

Lov(e)...


Love, Gustav Klimt, 1895

Crise?


Para mostrar a crise que se vive nesta Quadra Natalícia o Jornal da Noite passou uma peça feita na Rua Augusta em Lisboa, em que mostrava a Dona Rosa a cantar músicas populares - porque não gosta do Natal, que passa sempre sozinha e o Natal simboliza também isso que não tem: companhia - a Sra. das Flores que se queixava que o negócio não ia lá essas coisas, o Sr. da Loja com multi produtos que se queixava que os chineses lhe andam a dar cabo do negócio, os Srs. transeuntes que dizem que o dinheiro não chega para comprar presentes e que a crise está a dar cabo de nós, a sra. que dizia que comprar só nos saldos e que ainda bem que o Governo os ia antecipar porque só assim poderia comprar um casaco de abafo enquanto precisava dele. O país está mal pensava eu, abanando a cabeça, enquanto ouvia os número 3 dos países que entraram na UE em 2004 já ultrapassaram Portugal no nível de vida.
Por fim, a palavra ao Pai Natal. Com a pele esticada denotanto a tenra idade mas com as barbas e cabelos brancos a lembrar o sr. que vem lá da Lapónia, o personagem que simboliza a quadra (para desgosto dos mais velhos que lembram que quem oferecia os presentes era o Menino Jesus...) passeia-se pela Rua Augusta com uns balões na mão e afirma Há para aí muito dinheiro, muito dinheiro. Quando questionado pelo jornalista sobre a remuneração que ganha diariamente para ali estar a passear de fato vermelho: 250€ por dia, hum, bom?! O jornalista não resiste à exclamação, O sr. sabe que ganha mais que um ministro??!
E assim se vive a quadra Natalícia em Portugal, como qualquer nobreza ou rico arruinado: sem dinheiro mas mantendo as aparências. Noblesse oblige

Sunday, December 17, 2006

Moral da história...


Ontem passei a tarde a fazer biscoitos de manteiga e no meio resolvi fazer um bolo de chocolate numa espécie de já agora...
Os biscoitos, para além de darem uma trabalheira, são muito demorados de fazer: fazer a massa, amassá-la, cortar os biscoitos, cozê-los, tirá-los do forno e passá-los em açúcar refinado. Mais de 200 biscoitos...Claro que o Bolo de Chocolate tinha que falhar e cozer demais até ficar intragavelmente seco.
Moral da história: mais vale ficares-te pelos biscoitos bem feitos do empenhares-te a fazer um Bolo de Chocolate Seco.

Amores felizes?

Não sei o que se passa com as nossas mulheres e com os nossos homens apaixonados mas quer-me parecer que grande parte não anda a sentir aquele friozinho na barriga nem o tremelique de joelhos que tantas vezes caracteriza o amor. Estou a caricaturar, naturalmente que não espero que passemos a vida com frio na barriga nem com tremeliques nas pernas mas a verdade é que sempre acreditei que um grande amor desse, a quem o sentisse, uma sensação de único, inesquecível, incomparável...
Daí o meu espanto quando vejo não um mas, vários homens, terminarem frases como "o meu grande amor" ou " a paixão da minha vida" é o meu filho. Mais espantada fico eu quando, perguntando "mas ninguém ama a mulher?" levo com a resposta "claro porque homens vão e vêem, e filhos ficam"....
Não estou a discutir a eternidade ou efemeridade de uma relação amorosa Vs. uma relação parental mas será que ninguém percebe que não são coisas comparáveis?! Amor de mãe, amor de pai é para sempre, claro, mas porque é que as pessoas falam como se o amor da vida fosse apenas este? Não se acham capazes de amar mais do que isso?

Thursday, December 14, 2006

Não posso adiar o coração....

Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas

Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio

Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação

Não posso adiar o coração.

António Ramos Rosa, 1974

Foi no outro dia, a propósito de uma conversa com a D. que encontrei este poema, "perdido" entre os 2001 poemas da Rosa do Mundo.
Li, reli, voltei a ler. Como é possível dizer tanto, escrevendo tão simples.
É ainda mais flagrante quando é lido em voz alta, mas para nós mesmos. Experimentem.

Porquê rotular?

Desde pequenos nos habituamos a rotular quase tudo e quase todos. Deve nascer connosco. Lembro-me de na primária existirem os caixa d´óculos, os gordos, os medricas tantos outros de que não me lembro agora. Depois passamos para o liceu e temos os giros, as feias (normalmente elas, as outras, eram sempre feias, claro) e crescemos, ficamos adultos mas continuamos a rotular. E a verdade é que muitas vezes descobrimos que o rótulo que demos, secreto, só nosso, é também usado por outros para a mesma pessoa. E atenção que o rótulo não é necessariamente mau ou bom. É um rótulo.
A minha questão é: quem rotula na realidade? Quem rotula ou quem é rotulado?

Monday, December 11, 2006

Dizem que faz bem à alma...


Crying Girl, Roy Lichtenstein, 1963

Saturday, December 09, 2006

Há dias assim III...

Viver todos os dias cansa.

Thursday, December 07, 2006

Descobertas em cadeia IV...


Porque é que tendemos a esquecer que temos sempre opções?
Quando fazemos poderíamos não o ter feito. Quando dizemos poderíamos não o ter dito.

Descobertas em cadeia III...



É preciso vir alguém de fora para relembrar o impacto da única obra de Oscar Niemeyer em Portugal. Passamos por lá todos os dias e já nos parece banal mas para quem chega, o Casino Park Hotel, de banal, tem muito pouco.

Sunday, December 03, 2006

Dá para mudarem a ladaínha?!!

Nunca fui muito de acreditar em astrólogos ou horóscopos mas a verdade é que sem saber bem como, talvez procurando o idílico: "esta fase má vai acabar e vai ser muito feliz para sempre", um dia fui consultar um astrólogo numa breve passagem por Madrid. O dito não me fez grandes previsões para o futuro mas disse-me o que eu queria ouvir e ainda me descreveu a minha vida passada o que, não me trazendo grande surpresa - eu andava a vivê-la ! - me deixou, de alguma forma, intrigada, afinal de contas a minha vida não estava em livro, nem em filme e eu que me lembrasse, nunca lhe tinha contado os meus segredos.
Nunca mais voltei a nenhum astrólogo e consegui o que muitos não conseguem: continuar a viver sem a certeza do que ele me tinha auspiciado. O máximo que faço (que já será demasiado para muitos, bem sei) é consultar alguns livros que me param nas mãos vindos das mãos de alguém. Ou seja, ainda não comprei nenhum.
E uma das ladaínhas é sempre a mesma, por mais que trabalhe árduamente, a minha vida, como diz o ditado, não vai sair da cepa torta. Bem sei que há um outro ditado popular que diz que o dinheiro não traz felicidade mas quer dizer....
Portanto se alguém aí é do signo Carneiro, com ascendente Caranguejo, com a Lua na 10ª casa, com Saturno na 2ª casa, com Vénus na 10ª casa e com o Sol na 11ª casa, prepare-se pois a previsão não é animadora:
Your arduous and dedicated work might produce little for you financially, but it does help to strengthen your self-worth and your appreciation of other values. Therefore, do not be discouraged. Saturn often grants a fairly normal financial status at an older age if one exerts oneself in this direction