Friday, December 22, 2006

Feliz Natal!!


Thursday, December 21, 2006

Vamos ajudar a criar sorrisos...

A iniciativa é tão boa, mas para que continue é preciso que ajudemos a criar sorrisos!

Entendem agora?!


It's really hard to walk in a single woman's shoes - that's why you sometimes need really special shoes! Carrie

Wednesday, December 20, 2006

Porquê, porquê, porquê??...

Alguém que por favor me explique porque é que há pessoas que utilizam o "deve de" por exemplo para "deve de haver"...
É uma regra gramatical que eu desconheço?

My baby just cares for me

My baby don't care for shows
My baby don't care for clothes
My baby just cares for me
My baby don't care for cars and races
My baby don't care for high-tone places

Liz Taylor is not his style
And even Lana Turner's smile
is somethin' he can't see
My baby don't care who knows it
My baby just cares for me

My baby don't care for shows
And he don't even care for clothes
My baby just cares for me

My baby don't care for cars and races
My baby don't care for
he don't care for high-tone places

I wonder what's wrong with baby
My baby just cares for
Just says his prayers for
My baby just cares for me

Tuesday, December 19, 2006

Lov(e)...


Love, Gustav Klimt, 1895

Crise?


Para mostrar a crise que se vive nesta Quadra Natalícia o Jornal da Noite passou uma peça feita na Rua Augusta em Lisboa, em que mostrava a Dona Rosa a cantar músicas populares - porque não gosta do Natal, que passa sempre sozinha e o Natal simboliza também isso que não tem: companhia - a Sra. das Flores que se queixava que o negócio não ia lá essas coisas, o Sr. da Loja com multi produtos que se queixava que os chineses lhe andam a dar cabo do negócio, os Srs. transeuntes que dizem que o dinheiro não chega para comprar presentes e que a crise está a dar cabo de nós, a sra. que dizia que comprar só nos saldos e que ainda bem que o Governo os ia antecipar porque só assim poderia comprar um casaco de abafo enquanto precisava dele. O país está mal pensava eu, abanando a cabeça, enquanto ouvia os número 3 dos países que entraram na UE em 2004 já ultrapassaram Portugal no nível de vida.
Por fim, a palavra ao Pai Natal. Com a pele esticada denotanto a tenra idade mas com as barbas e cabelos brancos a lembrar o sr. que vem lá da Lapónia, o personagem que simboliza a quadra (para desgosto dos mais velhos que lembram que quem oferecia os presentes era o Menino Jesus...) passeia-se pela Rua Augusta com uns balões na mão e afirma Há para aí muito dinheiro, muito dinheiro. Quando questionado pelo jornalista sobre a remuneração que ganha diariamente para ali estar a passear de fato vermelho: 250€ por dia, hum, bom?! O jornalista não resiste à exclamação, O sr. sabe que ganha mais que um ministro??!
E assim se vive a quadra Natalícia em Portugal, como qualquer nobreza ou rico arruinado: sem dinheiro mas mantendo as aparências. Noblesse oblige

Sunday, December 17, 2006

Moral da história...


Ontem passei a tarde a fazer biscoitos de manteiga e no meio resolvi fazer um bolo de chocolate numa espécie de já agora...
Os biscoitos, para além de darem uma trabalheira, são muito demorados de fazer: fazer a massa, amassá-la, cortar os biscoitos, cozê-los, tirá-los do forno e passá-los em açúcar refinado. Mais de 200 biscoitos...Claro que o Bolo de Chocolate tinha que falhar e cozer demais até ficar intragavelmente seco.
Moral da história: mais vale ficares-te pelos biscoitos bem feitos do empenhares-te a fazer um Bolo de Chocolate Seco.

Amores felizes?

Não sei o que se passa com as nossas mulheres e com os nossos homens apaixonados mas quer-me parecer que grande parte não anda a sentir aquele friozinho na barriga nem o tremelique de joelhos que tantas vezes caracteriza o amor. Estou a caricaturar, naturalmente que não espero que passemos a vida com frio na barriga nem com tremeliques nas pernas mas a verdade é que sempre acreditei que um grande amor desse, a quem o sentisse, uma sensação de único, inesquecível, incomparável...
Daí o meu espanto quando vejo não um mas, vários homens, terminarem frases como "o meu grande amor" ou " a paixão da minha vida" é o meu filho. Mais espantada fico eu quando, perguntando "mas ninguém ama a mulher?" levo com a resposta "claro porque homens vão e vêem, e filhos ficam"....
Não estou a discutir a eternidade ou efemeridade de uma relação amorosa Vs. uma relação parental mas será que ninguém percebe que não são coisas comparáveis?! Amor de mãe, amor de pai é para sempre, claro, mas porque é que as pessoas falam como se o amor da vida fosse apenas este? Não se acham capazes de amar mais do que isso?

Thursday, December 14, 2006

Não posso adiar o coração....

Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas

Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio

Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação

Não posso adiar o coração.

António Ramos Rosa, 1974

Foi no outro dia, a propósito de uma conversa com a D. que encontrei este poema, "perdido" entre os 2001 poemas da Rosa do Mundo.
Li, reli, voltei a ler. Como é possível dizer tanto, escrevendo tão simples.
É ainda mais flagrante quando é lido em voz alta, mas para nós mesmos. Experimentem.

Porquê rotular?

Desde pequenos nos habituamos a rotular quase tudo e quase todos. Deve nascer connosco. Lembro-me de na primária existirem os caixa d´óculos, os gordos, os medricas tantos outros de que não me lembro agora. Depois passamos para o liceu e temos os giros, as feias (normalmente elas, as outras, eram sempre feias, claro) e crescemos, ficamos adultos mas continuamos a rotular. E a verdade é que muitas vezes descobrimos que o rótulo que demos, secreto, só nosso, é também usado por outros para a mesma pessoa. E atenção que o rótulo não é necessariamente mau ou bom. É um rótulo.
A minha questão é: quem rotula na realidade? Quem rotula ou quem é rotulado?

Monday, December 11, 2006

Dizem que faz bem à alma...


Crying Girl, Roy Lichtenstein, 1963

Saturday, December 09, 2006

Há dias assim III...

Viver todos os dias cansa.

Thursday, December 07, 2006

Descobertas em cadeia IV...


Porque é que tendemos a esquecer que temos sempre opções?
Quando fazemos poderíamos não o ter feito. Quando dizemos poderíamos não o ter dito.

Descobertas em cadeia III...



É preciso vir alguém de fora para relembrar o impacto da única obra de Oscar Niemeyer em Portugal. Passamos por lá todos os dias e já nos parece banal mas para quem chega, o Casino Park Hotel, de banal, tem muito pouco.

Sunday, December 03, 2006

Dá para mudarem a ladaínha?!!

Nunca fui muito de acreditar em astrólogos ou horóscopos mas a verdade é que sem saber bem como, talvez procurando o idílico: "esta fase má vai acabar e vai ser muito feliz para sempre", um dia fui consultar um astrólogo numa breve passagem por Madrid. O dito não me fez grandes previsões para o futuro mas disse-me o que eu queria ouvir e ainda me descreveu a minha vida passada o que, não me trazendo grande surpresa - eu andava a vivê-la ! - me deixou, de alguma forma, intrigada, afinal de contas a minha vida não estava em livro, nem em filme e eu que me lembrasse, nunca lhe tinha contado os meus segredos.
Nunca mais voltei a nenhum astrólogo e consegui o que muitos não conseguem: continuar a viver sem a certeza do que ele me tinha auspiciado. O máximo que faço (que já será demasiado para muitos, bem sei) é consultar alguns livros que me param nas mãos vindos das mãos de alguém. Ou seja, ainda não comprei nenhum.
E uma das ladaínhas é sempre a mesma, por mais que trabalhe árduamente, a minha vida, como diz o ditado, não vai sair da cepa torta. Bem sei que há um outro ditado popular que diz que o dinheiro não traz felicidade mas quer dizer....
Portanto se alguém aí é do signo Carneiro, com ascendente Caranguejo, com a Lua na 10ª casa, com Saturno na 2ª casa, com Vénus na 10ª casa e com o Sol na 11ª casa, prepare-se pois a previsão não é animadora:
Your arduous and dedicated work might produce little for you financially, but it does help to strengthen your self-worth and your appreciation of other values. Therefore, do not be discouraged. Saturn often grants a fairly normal financial status at an older age if one exerts oneself in this direction

Thursday, November 30, 2006

Gosto...

...do Outono, das primeiras brisas frescas que chegam no ar, da roupa quente, do calor de um abraço, da conversa acompanhada de um chá servido numa chávena enorme, de uma enorme chávena de chá para beber na solidão do meu sofá, de ler um livro enroscada na manta, de ouvir uma música nova com tudo fechado mas a olhar o mar, de um chocolate quente cheio de espuma, de uma botija de água quente a aquecer-me os pés, das outras mãos a aquecerem as minhas, do silêncio, de um banho quente, do filme certo na hora certa, do olhar ternurento da Eva que nunca se cansa de mim e que quer sempre mais, da vista da minha casa na qual por vezes me perco a procurar novos ângulos, do quadro do Pierrot que olha por mim, de ler o jornal pela manhã quando estou sem pressa e tenho uma chávena de café a aquecer-me a mão, do braseiro na casa dos meus avós, de ler em frente à lareira, de jogar um qualquer jogo dentro de casa quando faz frio lá fora, do Outono.

Monday, November 27, 2006

Mário Cesariny partiu...


...e ficámos mais pobres. Hoje de manhã, sintonizando a TSF ouvi, na inconfundível voz do Fernando Alves, um dos poemas que mais gosto de Cesariny.

Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto, tão perto, tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura

Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco


Mais uma vez, lembramo-nos de quem morre esquecendo-nos de quem vive...

Sunday, November 26, 2006

Dançar na corda bamba...

A vida é como uma corda
De tristeza e alegria
Que saltamos a correr
Pé em baixo, pé em cima
Até morrer

Não convém esticá-la
Nem que fique muito solta
Bamba é a conta certa
Como dança de ida e volta
Que mantém a via aberta

Dançar na corda bamba
Não é techno, não é samba
É a dança do ter e não ter
É a dança da Corda Bamba

Salta agora pelo amor
Ele dá o paladar
Mesmo que a tua sorte
Seja a de um perdedor
Nunca deixes de saltar

Se saltares muito alto
Não tenhas medo de cair (baby)
De ficar infeliz
Feliz a cem por cento
Só mesmo um pateta feliz

Dançar na Corda Bamba
Não é techno, não é samba
É a dança do ter e não ter
É a dança da Corda Bamba

Clã

Chegou!

A Fnac chegou à Madeira.

Durante meses falou-se disso. Uns mais cépticos outros mais crentes. Uns mais felizes, outros menos. Mas penso que muito poucos, ou nenhuns, indiferentes.
Eu incluo-me no grupo dos muito felizes, em extâse e por vezes eufóricos. E não tenho vergonha disso.

Friday, November 24, 2006

Sabedoria Popular II...

Aves da mesma plumagem, voam juntas...

Sabedoria Popular...

Depois de mim virá, quem bom, de mim fará...

Thursday, November 23, 2006

Estamos em contagem decrescente...



...e já se sente no ar o espírito natalício....ou sinto eu, que tenho tendência de viver esta época como se ainda tivesse 5 anos.

Wednesday, November 22, 2006

Ser mulher...

Collants é com certeza a peça de vestuário mais enervante que pode existir. É caríssima tendo em vista a peça que realmente é e, ainda por cima, tem um ciclo de vida curtíssimo por vezes quase inexistente.
Há sensação pior (com certeza que há mas sabem que quando tentamos demonstrar uma ideia somos, frequentemente, fundamentalistas!) do que umas collants inutilizadas ao tirar da embalagem ou ao vestir???!!!

Monday, November 20, 2006

Leituras XIII: Brincadeiras de crianças...



...de Carmen Posadas, é uma verdadeira caixinha de surpresas.

Há já alguns anos atrás li o Pequenas Infâmias incentivada por uma amiga minha que trabalhava na editora portuguesa que tinha a seu cargo a publicação desse romance estreia desta escritora uruguaia a residir em Espanha. Algum tempo depois, a M. ofereceu-me o segundo livro da escritora, o 5 Moscas azuis que, recordo-me, levei mais tempo a ler do que o anterior.
Agora, tanto tempo depois, sou surpreendida com este Brincadeiras de crianças, num registo que não esperava desta escritora. Surpreendeu pela positiva, com esta história que a crítica compara às histórias de Agatha Christie. E eu contentíssima, porque sou fã incondicional de Hercule Poirot.
A narradora criada por Posadas, Luisa d´Avilla, confunde-se com a personagem do seu livro. Ou seja, o personagem central é uma escritora que escreve livros policiais. A história do livro de Carmen Posadas confunde-se e mistura-se com a história do livro de Luisa D´Avilla e esta, confunde-se com o personagem central desse livro, Carmen O´Inns.
Intriga e suspense na dose certa, num livro que nos prende até à última página.

Friday, November 17, 2006

Ideais sonhados...

Não sei por culpa de quem, ou se de alguém sequer, mas a verdade é que a imagem feminina tem que suportar um peso que a masculina não tem. Não sou contra a vaidade e nunca pensei que uma mulher bonita ou que gostasse de se arranjar fosse, obrigatoriamente, fútil ou desinteressante. Já ouvi esta última teoria várias vezes...
Pensando nos ícones de beleza feminina da história, raras vezes consigo apontar uma "mulher perfeita". Atenção que me refiro à perfeição física. A Audrey Hepburn era elegante mas não linda de morrer e não correspondia aquele ideal de beleza que na época era idolatrado. A Marilyn Monroe tinha uma cara de anjo mas se fosse hoje em dia não punha o pé em cima de nenhuma passerele antes de se submeter a uma dieta rigorosa. A Gisele Bundchen ficou em 3º lugar num concurso da Elite Model Look porque o juri não gostava do seu nariz...e os exemplos sucedem-se.
Curioso é observar também que o que o modelo de uma mulher bonita não é coincidente para o público masculino e feminino. Experimentem testar isto com os vossos amigos e verão que tenho razão. Raras vezes concordei com amigos meus sobre a mais bonita. Porque os nosso ideais são diferentes e talvez porque os nossos propósitos também o sejam. Por isso acho que o ditado do há gostos para tudo é mesmo aplicável.
Isto a propósito de uma notícia que li esta manhã sobre uma manequim brasileira que morreu, vítima das consequências da anorexia....
Que ideais são estes que levam uma pessoa a este extremo. E como a Ana Carolina, com certeza existem tantas que sonham um sonho que não existe. Porque passam a vida a perseguir o inatingível...

Wednesday, November 15, 2006

Leituras XII: A vida feliz do jovem Esteban...


...de Santiago Gamboa foi-me dado de mão beijada. Perdão, emprestado de mão beijada, assim é que foi. Fui a 5ª pessoa a ler aquele livro, conslusão fácil de tirar pelo quadro em papel colado na primeira página. O quadro da Corrente de Leitura, uma espécie de Book Crossing criado por um grupo de professores.
Agora vou ter que passá-lo a alguém, mas antes, só dizer-vos que não podem passar ao lado desta história da vida feliz do jovem Esteban. Uma história contada na primeira pessoa que retrata desde o nascimento, na colômbia, até ao momento actual em que o escreve, já em Paris. O jovem Esteban, umas vezes mais feliz que outras, tem uma vida quase comum, e talvez por isso leve o leitor a identificar-se com alguns dos sentimentos. Mas tem uma vida comum cheia de histórias, que podiam ser as nossas, as dos nossos amigos...

Esta é pois a minha história. Talvez noutras vidas fosse possível encontrar factos mais memoráveis, mas esta que acabo de relatar é a que eu tive. A única que ainda tenho. Ninguém tem a obrigação de viver grandes vidas e dizem que, em todas, há um ou dois momentos que a justificam. Eu espero que seja assim, ainda que não esteja seguro de os ter encontrado.

Tuesday, November 14, 2006

Diabo a 4...


Precavida do pequeno contratempo de ontem, resolvi assegurar os bilhetes para a sessão de hoje. Depois de uma breve pesquisa no google verifiquei que a minha memória ainda está aqui para as voltas e que não me enganei na crítica que tinha lido ao filme Diabo a 4 da realizadora brasileira Alice de Andrade.
Ainda fiquei mais curiosa em relação ao filme depois de ler uma entrevista em que fala do seu papel como realizadora, da forma como vê o cinema brasileiro e da origem da expressão que dá nome ao filme que marca este segundo dia do Festival Internacional de Cinema do Funchal.
Mas a verdade é que a minha boa disposição também se prende com o facto de ter descoberto que o filme que ontem perdi por não ter conseguido comprar bilhetes, vai estrear esta 5ª numa sala de cinema perto de mim!

Será?...

Maybe our mistakes are what make our fate. Without them, what would shape our lives? Perhaps if we never veered off course, we wouldn't fall in love, or have babies, or be who we are. After all, seasons change. So do cities. People come into your life and people go. But it's comforting to know the ones you love are always in your heart. And if you're very lucky, a plane ride away.

Monday, November 13, 2006

Paris Je T´aime...


Daqui a menos de uma hora este filme vai abrir o Festival Internacional de Cinema do Funchal e eu não consegui um lugarzinho para estar lá. Parece que os madeirenses, em peso, resolveram gostar de cinema e de cinema francês. Onde estavam estes cinéfilos quando a sala do Cine Max dava sessões para 1 ou 2 espectadores?...
Espero que não tenha ficado sem entrada para depois haver lugares vazios pelos convites enviados a quem acaba por, invariavelmente, não ir....
Tenho pena de não ver este filme composto por 20 short stories assinadas por vários realizadores...
Vou tentar ir amanhã ver o Diabo a 4 que , se não estou em erro, é um filme brasileiro sobre o qual li qualquer coisa há uns tempos atrás. Boa crítica do que me lembro e com uma jovem realizadora promissora e uma jovem actriz que conheço de alguns programas de televisão. Isto, claro, se a memória não me falha...

Thursday, November 09, 2006

Elas vão...

...e eu vou acompanhá-las ainda que só em pensamento. Entretanto vou participando também dos preparativos, expectativas e tudo o mais, por aqui...

Já tinha saudades...

...das coisas simples.

Da felicidade do reencontro. De um jantar que se marca por si só. De não dar pelo tempo passar. De rir de mim mesma. De rirem comigo. De dar uma gargalhada espontânea.

Thursday, November 02, 2006

Oh tempo....


Voltei a abastecer-me de stimorol ontem no aeroporto. Prática recorrente desde que deixaram de os comercializar em Portugal. Eu sugiro que nos juntemos em prol do stimorol!

Tuesday, October 31, 2006

E oficial...

....A estrelinha do bom tempo que me tem acompanhado nas minhas ultimas viagens, resolveu abandonar-me.
Apesar da temperatura ter subido - estao agora 6 graus - a chuva tambem resolveu aparecer o que estraga o sightseing todo näo ë?....
Ah, e nao esquecer que andei a carregar no meu kit a maquina fotografia que resolveu ficar - literalmente - cega. Portanto esta ficara para a historia como a minha primeira viagem sem fotografias....

Friday, October 27, 2006

Tan, tan ran tan, tan ta ran.....

Aqui vou eu à aventura, qual guerreira destemida, a viajar sozinha com o meu kit viagem para país nórdico, frio como o raio e sob tromba d´água - é um kit muito completo que inclui um trolley e uma mochila recheados de objectos completamente indispensáveis.



Um deles, claro, é a máquina fotográfica. Espero conseguir bons locais que sirvam de tripé ou terei que repetir o sucesso destas imagens: 4 tentativas de me apanharem com a Estátua da Liberdade ao fundo.
(o título, claro que perceberam, é para ser lido ao som da música do Indiana Jones....tan tan ran tan, tan ta ran....tan tan ran tan, tan ta ran ran ran....)

Wednesday, October 25, 2006

Socorro, socorro...

De manhã, trânsito infernal, depois de uma noite mal dormida, ao colocar numa estação de rádio com música mais animada numa desesperada tentativa para despertar, ouço expressões como "biletes à venda", "mau tempo na ila" e "acidente ao quilomatro 14"....
Porquê?

Tuesday, October 24, 2006

Procura-se: Inventor


Procura-se inventor capaz de criar a varinha de condão com o poder de andar com o tempo para a frente ou para trás, consoante a necessidade. Agradece-se resposta a este anúncio para a caixa de comentários deste post.

Sunday, October 22, 2006

Kit felicidade, alguém sabe onde vendem?

Que a vida dá muitas voltas, já todos sabemos, até aqui nada de novo. Mas porque é que às vezes tem que ser, para além de imprevisível, traiçoeira? Porque acontece muitas vezes fazermos planos, contarmos com o ovo no cu da galinha, para depois, do nada, puuuf....como que por magia, tudo desaparecer. E aí, os planos, hum?
Dei comigo a pensar nisto esta tarde, à conta dos planos de vida futura de uma amiga minha. E depois, nem de propósito, li uma entrevista numa daquelas revistas dos semanários - que cada vez mais se vendem ao light do social - em que uma jovem e bonita rapariga assumia que tinha objectivos de vida mas que não fazia planos para a melhor forma de os atingir. Uma espécie de Quando lá chegarmos logo se vê. Confesso que sinto alguma atracção por esta filosofia quanto mais não seja porque sempre me disseram que penso demais...Entao, matutei enquanto lia a revista num sentimento que misturava vontade de pensar menos com atingir objectivos de vida e cheguei à conclusão de que mesmo me parecendo utópico me parece também ter potencial para ser uma fórmula vencedora.
Sempre que leio estas entrevistas e fico com uma ponta de inveja por vidas tão "perfeitas" lembro-me da M. que, habituada a esse meio, sempre que vislumbrava este meu sentimento a despontar bradava com um: "Esses? Nem se falam" ou "Apaixonados e felizes? Deixa-me rir, ele anda com a da caracterização e ela anda metida com o operador". E eu franzia o sobrolho e pensava: Mas parecem tão felizes....
Qual coincidência, num outro título com o qual me esbarrei, uma outra figura da TV nacional fazia capa com Quando tiver 30 anos quero estar casada e com filhos. Ri-me. Quando temos 16 achamos que somos imortais; Quando temos 20 achamos que para chegar aos 30 falta uma eternidade e que nessa altura a nossa vida estará completamente suportada em bases sólidas que consistirao num casamento feliz, filhos, uma casa e carro na garagem. Como se este kit estivesse à venda na prateleira entre a Vogue e o Gin.

Friday, October 20, 2006

Os heróis também se sentem assim....


Corto Maltese o herói, destemido marinheiro criado por Hugo Pratt.

Wednesday, October 18, 2006

Procurar a felicidade...


No próximo dia 26 estreia um filme sobre a vida e obra de Vinicius de Moraes. Morreu a 9 de Junho de 1980 acompanhado pela sua última mulher, a 9ª. Viveu sempre em busca do amor e da felicidade eterna...


A felicidade

Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranqüila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar
A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite, passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre com o dia
Oferecendo beijos de amor

Há dias assim II...

...em que nem aquilo que nos faz sempre sair de casa, nos dá ânimo para levantar do sofá...

Sunday, October 15, 2006

A história repete-se...

...mas desta vez em vez de ser com os neuhaus, é com os biscoitos de gengibre da Fábrica Santo António....

Friday, October 13, 2006

Finalmente alguém explica!


As dúvidas sobre a língua portuguesa são muitas - afinal é uma língua muito traiçoeira - mas algumas têm já explicação aqui . E fiquei muito satisfeita por, finalmente, ver uma justificação para esta questão.

Thursday, October 12, 2006

E não é que é mesmo?...


"Later that day I got to thinking about relationships. There are those that open you up to something new and exotic, those that are old and familiar, those that bring up lots of questions, those that bring you somewhere unexpected, those that bring you far from where you started, and those that bring you back. But the most exciting, challenging and significant relationship of all is the one you have with yourself. And if you can find someone to love the you you love, well, that's just fabulous "

Porque votar é um dever cívico de todos nós...

...Não deixem de dar a vossa opinião sobre o visual do treinador do sporting. Agora como é que esta blogosfera se lembra destas coisas....?

Wednesday, October 11, 2006

Sem ti e a tua nudez

(Há horas em que sem ti e a tua nudez
as lágrimas são como um temporal
furando a negra pedra dos montes
Como um rio que galga as margens
e tudo e todos arrasta
Ou uma casa abandonada de tão queimada
que nem os mendigos se atrevem a trespassar
por nela só haver lugar para o temporal)


Sem ti e a tua nudez

(Outras horas há em que as palavras são
todos os loucos do Mundo e suas gargalhadas de séculos
concentradas nas feridas paredes dos hospícios)

Sem ti e a tua nudez

(entre as horas que sou tudo isto e mais aquilo
a carne inquieta-me apodrece e perco a coragem
de estar vivo por me sentir sempre demasiado vestido)

Emanuel Bento

Sunday, October 08, 2006

E lá vão 3....


Ok. Vais e acordas num Domingo de manhã, tomas um pequeno almoço saudável e segues para a ginástica onde suas o vinho e a sobremesa do jantar da noite anterior. Depois passas o dia numa base saudável de alimentação que coroas com um jantar de filete de espada e esparregado.

Sentas-te confortavelmente no sofá à espera que comece o último episódio desta série de Os Homens do Presidente e ao ires buscar a água ao frigorífico (depois de teres bebido mais de 1,5L mesmo sem sede) reparas, pela 1287738748753 vez, naquela caixinha de Nuehaus cheinha a abarrotar, dos melhores chocolates, directamente de Bruxelas. E nem pensas 2 vezes, porque ver este episódio sem um docinho, não é a mesma coisa.
E lá vão 3....
(E depois, tentas tanto distanciar-te deste personagem insano que escreves o texto na 2ª pessoa)

Bimbo! Com muito gosto??

Hoje, Domingo, depois de orgulhosamente passear a Eva e de conseguir a muito custo voltar a pô-la no carro, cruzei-me, já em andamento, com um daqueles carros que parece que se multiplicam aos fins de semana, com os apetrechos pendurados no retrovisor, ou os cãezinhos a pilhas, apoiados em almofadas na parte de trás bem juntinho ao vidro.
A minha questão é muito simples: PORQUÊ?

Friday, October 06, 2006

3,2,1...e apago


Não sei qual das duas, ou se as duas, picas que hoje levei, trazia o virus da mosca tsé-tsé...mas alguma trazia, com certeza.

Onde isto já vai...

"Greenpeace diz que Bush faz mais que Barroso pela defesa do fundo do mar "
in Jornal Público, edição de hoje.

Wednesday, October 04, 2006

Avisem o continente americano de que vai mais uma ilha a caminho...

É a única conclusão que tiro das live images que a netmadeira dá da ilha do Porto Santo...São 22h52 e acabei de ver a webcam da netmadeira para o Porto Santo: céu limpo, azul, clarinho, clarinho....
A conclusão só pode ser uma: Por esta altura o Porto Santo deve andar ali pela costa do Rio de Janeiro e a descer....

Tuesday, October 03, 2006

Mais uma pocinha...


À beira do desespero... cá por casa andamos em novas aprendizagens!! O Martim tem problemas de pontaria porque erra sempre o bacio!! Comprei um bacio girissimo que continua "virgem"... por outro lado, daqui a uns dias andamos de botas de água de tantas poças que surgem no resto da casa!! Adoráveis criancinhas... quando ele tiver 15 anos e disser "posso saír à noite?", "fazer um piercing", "ter uma mota?" apanha com o bacio na cabeça...

Suspeito que o dia não vai acabar bem quando...

...para começar, o dia não começa bem. Quando demoro 45 minutos no meio do trânsito para chegar a um ginásio onde pago uma fortuna por mês, para constatar que não há um único aparelho disponível para eu poder exercitar o corpo e, o que mais precisava, a mente. E quando, no regresso a casa a pensar, Pelo menos tenho o meu sofá, consigo a proeza de riscar o carro no portão de casa. Que por acaso não mudou de cor, nem de sitio, nem de tamanha.
Dispenso mais surpresas por hoje.

Descobertas em cadeia II...

1º As livrarias na Madeira são ainda menos do que eu calculava (Bertrands, Esperança, Julber, Nobel. Alguém, por favor me consegue dizer mais alguma?);
2º Nas livrarias da Madeira, não existe uma pessoa capaz de soletrar correctamente o nome de Winston Churchill, para não falar nos que o desconhecem totalmente;
3º Não há uma livraria na Madeira que tenha a Biografia deste senhor;
4º Nem as Bertrands que estão em maioria, e que são a editora do dito livro, conseguem pô-lo cá em menos de 2 semanas;
5º Começo a desconfiar que vivo no fim do mundo;
6º Ganho a certeza de que vivo no fim do mundo;

Monday, October 02, 2006

Sorry... mas ando fechada para balanço... interno...


Pois... agora já sabem qual o segredo... 8 semanas, 15 milimetros (o bebé da imagem está sem dúvida muito crescido para a idade), quase sem caber na roupa, enjoada e cheia de sono... um dia destes regresso, quando acabar este período de hibernação e preguiça... é que apesar de sermos dois, temos muito trabalho cá dentro, logo, andamos com pouco tempo para computadores... acordem-nos quando chegar a Primavera!!

Sunday, October 01, 2006

Glosa à chegada do Outono

O corpo não espera. Não. Por nós
ou pelo amor. Este pousar de mãos,
tão reticente e que interroga a sós
a tépida secura acetinada,
a que palpita por adivinhada
em solitários movimento vãos;
esse pousar em que não estamos nós,
mas uma sede, uma memória, tudo
o que sabemos de tocar desnudo
o corpo que não espera; este pousar
que não conhece, nada vê, nem nada
ousa temer no seu temor agudo...
Tem tanta pressa o corpo! E já passou,
quando um de nós ou quando o amor chegou.
Jorge de Sena, in 366 Poemas que Falam de Amor

Leis da atracção...



...Parece que andam de mãos dadas, casamentos e conversas sobre casamentos.

Ando para fazer uma estatística mais cuidadosa, mas ainda não foi oportuno. Dos 4 casamentos a que fui nos últimos 3 meses, a conversa, acabou invariavelmente no tema do casamento, na disputa de quem será o próximo. Já assisti a apostas e tudo.
Juntamo-nos todos para celebrar a união de um casal de amigos e acabamos todos a falar na união de todos os outros. Chamo-lhe " a conversa do anel". Claro que este é o tema da conversa mas há sempre sub-temas, como o tipo de pedra e valor do dito anel, a forma como deve ser feito o pedido ou alguns termos de acordo para a futura união. Eu já achava que os casamentos dos amigos eram óptimos para a pressão da "conversa do anel" mas no último a que fui, houve mesmo quem fosse mais longe e aproveitasse o momento de comunhão para fazer o próprio pedido, com anel e tudo. Vêem? Leis da atracção: casamento atrai casamento. Por isso já sabem, se não estão para aí virados, o melhor mesmo é, da próxima vez, arrajarem uma desculpa qualquer.

Outubro....

Adoro as tarde de Domingo sem compromisso, não há melhor retemperador para a minha alma. Adoro as conversas de Domingo, quando nos juntamos numa qualquer esplanada ou café. Adoro-as porque são sem compromisso, porque não precisam de nos levar a lado nenhum. Tão bem melhor a conversa que não precisa de nos levar a lado nenhum.
Ainda para mais agora, no início do Outono, em que todos os lugares me parecem mais acolhedores e, consequentemente as conversas também.
-1 de Outubro, já estamos no mês 10.
- Já passou um ano, respondi.
Não sei ao certo em relação a quê que passou um ano, mas passou mais um. Entendo agora o que querem dizer quando dizem que o tempo passa a voar. E passa de facto, ainda mais quando estamos de bem com a vida.

O pecado da gula...

O saco de 15 kg com a ração da Eva, caiu durante a noite, despejando mais de metade do conteúdo num monte, que aos olhos do pobre bicho, deve ter parecido um oásis no meio do deserto. Comeu até eu dar por isso, deviam ser umas 10h00, altura em que já parecia que tinha uma bola de futebol dentro da barriga. Ainda bem que não é um peixinho dourado. De qualquer forma está a ser alimentada com uma dieta infalível: chá de camomila.

Tuesday, September 26, 2006

No quintal dos meus avós é assim....


Setembro 2006

Monday, September 25, 2006

Le bise...


Le baiser de l'hôtel de ville, Robert Doisneau

Leituras XI: A Sombra do Vento...




A minha segunda leitura nas férias foi este fantástico, sim, fantástico livro de Carlos Ruis Zafon.

É um mistério literário que tendo como cenário a Barcelona ensombrada pela Guerra Civil Espanhola e pela 2ª Guerra Mundial, nos leva a mergulhar de cabeça nas várias histórias de amor, de encontros e desencontros, nas palavras do personagem central:Daniel Sempere.


Uma história que começa numa manhã de 1945, quando o pai o leva a descobrir o Cemitério dos Livros Esquecidos. Aí, de entre os milhares de livros guardados, esquecidos nas estantes, Daniel vai escolher ler aquele que irá mudar para sempre a sua vida: A Sombra do Vento mas esse, de Julian Cazar.

É um livro sobre um livro. Um daqueles que não conseguimos fechar, esquecer.

Não escrevo mais porque acho que seria uma crueldade para quem o quiser ler. Deixo só uma breve passagem:

Bea diz que a arte de ler está a morrer muito lentamente, que é um ritual íntimo, que um livro é um espelho e que só podemos encontrar nele o que já temos dentro, que ao ler aplicamos a mente e a alma, e que estes são bens cada dia mais escassos.

Ram, ram...

De volta ao reboliço depois de quase 3 semanas de férias, custa um pouco a entrar no ritmo, mas acredito que vou conseguir! Atirada para a realidade quotidiana suspeito que não terei outro remédio que não habituar-me.
Entretando fiz o que se deve fazer em férias: n ada. Um nada que se traduziu, entre outras coisas, em leituras.
O primeiro, Principessa, de Peter Prange, é uma boa história, baseada em factos históricos e com imaginação q.b. à mistura retrata a Roma do século XVII através de uma mulher que nos leva, leitores, a conhecer dois dos grandes arquitectos da época: Bernini e Borromini. Só tenho dificuldade em sugeri-lo por causa da pobre, muito pobre tradução. E atenção que não sou uma daquelas fundamentalistas que analisa palavras atrás de palavra à procura do erro. Esta é, de facto, uma muito pobre tradução. De qualquer forma o autor, que escreveu originalmente em inglês, não tem culpa disso, portanto, porque não?....

Wednesday, September 06, 2006

Sinto...

Sinto que ando a desvirtuar os caminhos deste Ler Devagar. Não sei bem como nem porquê. Mas sinto que algures no caminho, me desviei do rumo inicial. Se mais alguém reparou e, como eu, nao gostou, peço que me entenda, nem sempre é fácil sustentar um blog. Vou de férias, 2 semanas (inteirinhas!) e prometo que, quando voltar, vou tentar voltar ao ponto de partida.

Funeral Blues...

Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bone,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.
Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message He Is Dead,
Put crepe bows round the white necks of the public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.
He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song;
I thought that love would last for ever; I was wrong.
The stars are not wanted now: put out every one;
Pack up the moon and dismantle the sun;
Pour away the ocean and sweep up the wood,
For nothing now can ever come to any good.

W. H. Auden

Tuesday, September 05, 2006

Leituras X: O Mistério da Cripta Assombrada...


...de Eduardo Mendoza.

Fui seduzida por este escritor catalão logo no primeiro livro que li dele, Uma Comédia Ligeira. Pouco tempo depois aventurei-me no Cidade dos Prodígios e, o por último deliciei-me com o A Aventura do Cabeleireiro de Senhoras, uma fantástica sátira à sociedade espanhola.
Mas desde esses três livros já passou muito tempo. Achei que era altura de voltar a ler Eduardo Mendoza e resolvi-me por este O Mistério da Cripta Assombrada.
Como sempre tem acontecido, perdi-me nas palavras deste escritor e fiquei viciada na história de um detective que acaba de sair de um manicómio e que nem detective é, e que ao longo da narrativa consegue meter-se nas situações mais improváveis, impensáveis mesmo.
Num colégio de freiras uma jovem de 14 anos desaparece misteriosamente sem deixar rasto. Reaparece, 2 dias depois, sem se conseguir lembrar de nada do que entretanto aconteceu. 6 anos depois desaparece outra rapariga, exactamente nas mesmas circunstâncias. Um doente mental, internado num manicómio, é forçado pelo comissário Flores e pela Madre Superiora do colégio a investigar o caso.
Este detective sem nome, é sem dúvida um herói atípico que conta as suas aventuras rocambolescas com um humor surpreendente.
Este é muitas vezes referido pelo autor como o livro que mais gostou de escrever. Foi o seu segundo livro e foi escrito, sem rascunho, sem investigação, numa semana de retiro no seu apartamento em NY.

Monday, September 04, 2006

Sabor a pimenta...

Passada a euforia inicial da chegada da Eva, começo já a preparar planos de emergência para salvar os meus móveis e tapetes como o de andar pela casa a esfregar pimenta nas esquinas, nos pés das cadeiras ou nos cantos dos tapetes. Espero que não seja vã esta tentativa de salvar algum do meu mobiliário, gostava sinceramente de conseguir salvar algumas peças.
Mas a verdade é que a ternura da Eva compensa algumas destas chatices. É impossével brigar durante muito tempo com ela, em especial quando ela faz uso da sua arma mais poderosa: o olhar dengoso.
Preparo-me para pôr pimenta e já me rio só de pensar naquela trôpega de 3 meses a tropeçar nas suas próprias patas a correr para a taça da água...

Friday, September 01, 2006

Meet Eva...

Wednesday, August 30, 2006

Segredos


Há segredos deliciosos de guardar... segredos só nossos que nos aquecem a alma e fazem-nos sentir cumplices de nós mesmos... um dia conto...

Monday, August 28, 2006

Pois é...

Tentación, Salvador Dali

Por vezes a vida parece-me tão surreal como ele a pintava....

Discussões inglórias...

Não sei se fruto da idade ou se da mudança do feitio (gosto de acreditar que a idade me tornou uma pessoa mais flexível) mas sei que não gosto de entrar em grandes discussões. Não sou aquela pessoa que adora passar horas a discutir o sexo dos anjos ou o crescimento/queda da economia ou, na verdade, seja o que for. E também não tenho o hábito de teimar em ponto nenhum mesmo quando acredito que tenho razão. Como se costuma dizer, guardo a minha razão para mim, confesso que muitas vezes esperando que o meu interlocutor nessa conversa, depois de descobrir que teimava sem razão, ma venha a dar a mim. Mas a verdade é que a maior parte das vezes, para não dizer, sempre, as pessoas parece que gastaram todo o vigor na discussão, não tendo depois forças para reconhecer que estavam errados. Mas a verdade é que, apesar de não parecer, isso também não me importa.
Tenho uma amiga que adora discutir tudo. Tudo é passível de ser um belo motivo de discussão calorosa, seja num copo de fim de tarde, num almoço, num café a correr, num intervalo de cinema ou num percurso de carro. Canso-me, confesso. Ao contrário de muitos, que o acham constrangedor, gosto de apreciar o silêncio.
Mas pior ainda, são as pessoas que, numa troca de ideias, depois de fazerem fica pé numa questão dizem "mas pronto, deixa lá, tu é que sabes". Sim, porque atenção, eu não gosto de entrar em discussões, mas também não gosto de as deixar a meio, saindo airosamente pela porta dos fundos. São assim as pessoas que, quando sentem que estão a perder a razão, terminam a conversa.
É inglório, é o sentimento de que estamos a deixar qualquer coisa a meio, no ar. A palavra fica debaixo da língua, a fazer comichão e não pode já sair porque o "eu acho isto, eu tenho a certeza, mas pronto, deixa lá, não vamos discutir por causa disto, não é...."
Parece que só demos um gole no café, parece que nos fecharam a caixa dos chocolates enquanto ainda tinhamos o dedo la dentro, parece que deram a cheirar um bolo quente que depois oferecem a alguém, parece que vem o empregado da loja com aquele artigo que nós queremos mesmo mas depois diz, Afinal está reservado....
Eu reservo-me o direito de ser assim, não gosto de entrar em discussões mas, quando se torna inevitável, gosto de sair pela porta grande e de fechá-la atrás de mim.

Tuesday, August 22, 2006

catelos de areia



Uma das coisas boas em levar crianças para a praia (para compensar as coisas menos boas como não conseguir ficar estendida ao sol durante horas, dormir na praia ou apanhar sol ao meio dia) é a possibilidade de regredirmos e dedicarmo-nos aos castelos de areia sem fazermos figura de parvos (pelo contrário, passamos por pais fantásticos, sem que ninguém descubra que a criança está desejando ir para a toalha apanhar sol, mas pacientemente espera que os pais brinquem mais um bocadinho...). E lá fomos nós, munidos de pás, baldes, ancinhos e acessórios afins, empenhados em misturar a quantidade certa de areia molhada e seca... Um factor curioso: eu prefiro fazer castelos onde ponho janelinhas, pedrinhas, jardins, o meu marido prefere cavar buracos na areia e o Martim adora destruir os castelos e tapar os buracos feitos pelo pai... Se Freud nos visse...

Porto Santo - Parte II


Sem querer parecer repetitiva, nem pouco original (já que a Lenca tb deixou foto do Porto Santo), cá estou eu de volta desta magnifica ilha! É que eu ADORO o Porto Santo com todas as suas qualidades (praia fantástica, lambecas, mar quentinho) e defeitos (serviço péssimo nos restaurantes, falta de produtos nos supermercados, café horrivel, montes de gente em Agosto)... O Porto Santo tem quanlquer coisa que apaixona... a sensação que há tão pouco para fazer, que finalmente podemos gozar o "não fazer nada", a rotina dos dias (café na Vila de manhã, praia, café na vila à noite...) e aquela moleza que só quem lá esteve sabe...

Rai´s part´o poder de encaixe!




"oh, isto é mesmo assim....é assim que aquela casa funciona. Tens que te habituar..."

E tenho que calar, engolir o sapo, respirar fundo e maximizar esse meu poder de encaixe. É a cultura do passar a batata quente, de a pôr a escaldar noutras mãos que não as suas. Até teria piada SE FOSSE UM JOGO!
Só me lembro um colega meu a dizer que é a filosofia da função pública: descobrir alguém em quem pôr a culpa. E de facto aquela casa tem o seu je ne sais quois de função pública. E digo isto só para dar uma piada a este parágrafo com a expressão em francês porque, na verdade, aquela casa é toda ela função pública.
O engraçado é que conspiram todos enquanto veêm que podem pôr a culpa em cima de alguém que está desatento ou que não antende o telefone (Erro crasso. Ao que parece deixou de existir a função de caixa de mensagens. Se não atendes, atendesses...) mas quando essa pessoa fica disponível e dá as suas válidas explicações suspiram com um ar de já passou: oh sim, mas deixa lá isso.
Claro que deixa, já te julgaram e condenaram!
Claro que dá vontade de pôr de lado quaisquer meios de comunicação que não os presenciais e, pegando o inimigo pelos cornos - salvo seja, claro - obrigá-lo a ouvir a verdade e a assumir a sua culpa.
Mas não. É suposto haver poder de encaixe.
Só espero que este sapo não seja de difícil digestão.

Sunday, August 20, 2006

Outras pequenas infâmias...

No outro dia, no ambiente de casamento de um casal amigo, tive uma conversa sobre relações com uma amigo sentado à mesa comigo. A propósito do "então tudo bem, como vai a vida", pergunta bilateral, acabámos por, entre um e outro gole no wiskhy, falar sobre relacionamentos e a forma de os encarar.
É impressionante como as pessoas sentem e vivem as coisas de formas diferentes. E nem vou entrar nas diferenças de agir entre homens e mulheres porque não consegui ainda decidir se aí reside a verdadeira questão.
Mas falava-me ele então sobre a eminência do colapso da sua relação, porque, "ela cobra demais".
"Mas o que é cobrar demais?" perguntei eu já curiosa.
"Diz, por exemplo que nunca digo que gosto dela".
Mas, "e dizes?".
"Claro que não. Pois então, se estou com ela, é porque gosto! Óbvio".
Por entre algumas explicações básicas e frases simples tentei demonstrar-lhe, sem grandes fórmulas matemáticas que óbvio, óbvio, é o facto de ela estar insegura. Por isso o pressiona, para que ele lhe demonstre que não a quer perder, para que mostre que se importa. Para que, acima de tudo lhe mostre que a ama.
Não sei se ele está certo ou errado mas sei que gosto que me digam que gostam de mim. Tão mais simples, sem jogos.

Saturday, August 19, 2006

Pequenas infâmias...

Traumatizada com uma entrevista dada a uma revista que um antigo professor meu, Jorge Wemans, com certeza apelidaria de abjecta - a revista, não a entrevista - acedi a responder a umas breves questões para uma revista de um semanário depois de me certificar de que poderia rever o texto antes da publicação. É um daqueles inquéritos leves de Verão com perguntas que invariavelmente procuram respostas curtas sobre virtudes, defeitos, memórias de infância, de viagens, entre outras. E é sobre uma dessas outras que agora me recordo. Quando confrontada no papel pelo início de frase "O que mais gosto nos outros...", completei assim "é poder contar com eles nos maus e nos bons momentos. ".
Difícil é quando nos apercebemos de que afinal não é bem assim. Costumo dizer que o pior é quando "desistem de nós". Acho pior do que tudo, pior do que odiar, do que insultar. Desistir é mesmo o fundo do poço. Eu desisto.

Meter o bedelho na vida alheia...

Ganhei este hábito, penso que na altura da Universidade, com uma amiga minha que me chamou a atenção para o quão delicioso pode ser prestar atenção nas conversas, nas acções dos outros. Claro que corremos o risco de ouvir um simples "a tua vida não te chega?". Mas a verdade é que, provavelmente desvirtuando um pouco o hábito que ela me passou, passei a prestar atenção a coisas tão estapafúrdias como as compras de supermercado do cliente à minha frente na caixa.
Não acham interessante? Enganam-se. Pode ser visto como um jogo que se for jogado com companhia, ainda é melhor.
Um senhor, aparentando ter 60 anos compra: 9 cervejas, 1 pão de forma e azeitonas. Parece fácil este não é? Vai ver a bola, com certeza. E acompanhado. Isso ou bebe bem. Mas prossigamos: o que vai pôr no pão? Será que tem uns enchidos à espera no frigorífico? Ou um queijinho de barrar...Será que tem a mulher em casa à espera para o ajudar a preparar os petiscos?
Uma rapariga, aparentando vinte e muitos, leva: 2 embalagens de puré de maçã para bebé, 1 garrafa de vinho tinto alentejano, 2 maçãs pink lady, 1 embalagem de líquido para limpar mobília e 1 boião de cera depilatória. A primeira pergunta que faço é "Qual destes produtos a levou a pensar que tinha que vir neste dia, a esta hora ao supermercado?". O puré para o bebé? Mas e só leva 2, nem vão os 4 da praxe? A garrafa de vinho é para acompanhar o jantar? Vai jantar sozinha? E vai limpar a mobília a esta hora??
Pode ser difícil não concordam? Mas também muito divertido, vão por mim. O que têm a perder? Sempre ajuda a passar melhor o tempo na fila.

Friday, August 18, 2006

Um voto de protesto...

...para a Netmadeira. À conta de um novo site ou portal ou lá o que é, ando sem Internet em casa, motivo pelo qual não tenho conseguido aceder ao Ler Devagar.

Friday, August 11, 2006

Os próximos dias serão aqui...


....Até 3ª feira o Ler Devagar muda-se de malas, bagagens, bikini e oculos de sol para esta praia. Compreendam que dificilmente conseguiremos trocar esta areia e este mar, por um computador...

Idade dos porquês III....

Porque é que todos os anos é a mesma coisa? E porque é que tantos anos depois esta Quinta-feira passada foi o pior dia de sempre em termos de incêndios? Quantos mais anos vamos precisar para aprender? Vamos esperar pelo próximo ano para beter novos records?

Idade dos porquês II....

Porque é que há pessoas que, numa mesa de almoço, entre amigos, não conseguem evitar comentários como: "Não faças assim", "Não comas assado", "Porque é que és sempre cozido?". E mesmo quando a conversa é com o do lado, insistem em dizer, "eu nunca diria isso assim", "eu nunca faria isso grelhado".
Resumindo, porque é que há pessoas que acham que a opinião delas é fundamental?

Idade dos porquês I....

Porque é que há pessoas que começam todas as suas frases com: "não..."

Wednesday, August 09, 2006

Não acredito em bruxas mas... ELAS ANDAM AÍ!!

Já tiveram a sensação de estarem a ser verdadeiramente sacaneados (passo a expressão...)? de haver pessoas que por inveja, maldade, ou simplesmente por não terem mais nada para fazer, satisfazerem-se a boicotar a vida dos outros? Não ganham nada com isso, mas parece que tiram prazer (sádico, sem dúvida) do simples facto de sentirem que têm o poder de ser uma "pedra no sapato?". São pessoas que em vez de lutarem pela sua própria felicidade e realização, perante a sua vida vazia e pequenina, vão boicotando como podem a vida dos outros... Assim podem suspirar alegremente: "a minha vida não corre bem, mas a dos outros também não...". Há pessoas a quem a felicidade e sucesso dos outros incomoda. Mais maquiavélico é quando esse boicote vem de alguém que pela frente é uma fonte de simpatia... Pior bruxa é aquela que se mascara de fada! Sou pela frontalidade: quem é bruxa que se assuma como tal! Não suporto bruxas cobardes!

Açores


Voltei!! Sentiram a minha ausência? Uma semana nos Açores e cá estou de volta (e a precisar de férias novamente...). Quanto aos Açores, recomendo! Surpreendeu pela positiva. Calmo, verde, cheio de vacas e lagoas, como é tudo plano dá para passear horas de carro e não enjoar (coisa que cá nesta ilha é dificil...), as verdadeiras férias em família... Quem nos viu nos anos 90 (hehehe... os nossos filhos daqui a uns anos dizem surpreendidos: "vocês já eram vivos nos anos 90?") de mochila às costas pela Holanda e nos vê agora de hotel, carro alugado, a tomar o pequeno almoço pelas 8 da manhã para aproveitar o dia, a sair todos os dias com vários sacos às costas (o da praia, o das fraldas, o da comida, etc.) e a elogiar a paz e o sossego do destino de férias vê como as coisas mudam. Quando pensamos nisso pensamos "puxa, anda bem que aproveitei bem os anos 90!".

Tuesday, August 08, 2006

Mesmo assim...



Sempre que morre alguém, a minha mãe entra em pânico porque diz que morrem sempre três de seguida. O meu pai, diz que Deus anda a escolhê-los a dedo e, em revolta interior, suspira que só são escolhidos os melhores, os que mais falta fazem.
Acabei de saber que houve uma senhora que conheço que foi operada de urgência para tirar um pequeno tumor no peito e que, ao operar, o médico constatou que já era tão avançado que tinha que retirar todo o peito. Dei por mim a pensar no que teria ela pensado ao acordar...

Mesmo assim, insistimos em preocupar-nos com insignificâncias. Mesmo assim, insistimos em não dar valor às coisas certas. Mesmo assim, insistimos em pensar que o mal, só acontece aos outros...

Mudar de hábitos?...

Tenho o hábito de não tirar férias em Agosto mas confesso que este ano a preguiça está a bater forte e esta coisa de estar meio mundo de férias e ou outro meio sem vontade de trabalhar, me está a afectar...

Thursday, August 03, 2006

Leituras IX: Dora Bruder...


Esta imagem é referida no livro pelo autor. Dora com a mãe Cecile e uma vizinha.


...De Patrick Modiani é escrito na primeira pessoa, ou seja, escritor e narrador são apenas um. A história começa quando lê, mais de 40 anos depois de ter sido publicado, um pequeno anúncio no jornal Paris-Soir.

Procura-se uma rapariga. Dora Bruder, 15 anos, 1m55, rosto oval, olhos cinzento-acastanhados, casaco desportivo, camisola em tom bordeaux, saia e chapéu, azul marinhos, sapatos leves castanhos. Endereçar todas a indicações ao Sr. E à Sra. Bruder, Alameda Ornano, nº 41, Paris.
A precisão dos dados, a época em que foi publicado - Inverno de 1941, altura em que, em Paris e em tantas outras cidades Europeias começa a sentir-se a perseguição nazi aos Judeus que agora têm que se recensear e andar nas ruas identificados - levam o autor a fazer uma minuciosa busca por jornais, arquivos, bairros que de alguma forma estejam relacionados com Dora.

Ignorarei para todo o sempre de que modo ela passava os dias, onde se escondia, qual era a sua companhia durante os meses de Inverno aquando da sua primeira fuga e no decurso das pouca semana de primavera em que escapulira de novo. Eis o seu segredo. Um pobre e precioso segredo que os carrascos, os decretos, as autoridades ditas de Ocupação, o depósito de presos, as casernas, os campos, a história, o tempo –tudo o que nos macula e destrói – não puderam roubar-lhe.
O tempo...
É um pequeno livro da colecção Pequenos Prazeres da Editora Asa, um daqueles que comprei a preço azul, ainda lá está a etiqueta, custou-me 1,50€.

Tuesday, August 01, 2006

Afinal em quê que ficamos?

Quando somos crianças, adolescentes, achamos que temos a vida toda para mudar, quando chegamos a adultos achamos que já é tarde demais para mudar...

Monday, July 31, 2006

Silly season...

...gosto tanto desta altura do ano, em que escolhemos viver ao nosso ritmo e não regidos pelo compasso marcado pelo trabalho, pelos horários pelos têm que ser feitos. Nestes dias, que parecem intermináveis e com cores que só se pintam nestes fins de tarde, nestes dias, dizia eu, satisfazemo-nos com tão pouco. Uns raios de sol, uma água fresca numa esplanada, um gin tónico num fim de tarde com vista para o mar, um passeio de fim de tarde, um mergulho na hora de almoço, as roupas leves.
O frio também é bom, mas no Inverno, é tão mais difícil contentarmo-nos...

Com muita pena minha...

...constato que parece que chegou ao fim uma das minhas "leituras obrigatórias". Não por falar de temas políticos incontornáveis, não por ser um blog reconhecido como opinion maker, mas porque raras vezes senti tanto com palavras escritas por outros. Não é para todos.

Saturday, July 29, 2006

Não tens boa cara mas terás bom coração?

Hoje, pelo canto do olho e de orelha aguçada ouvi uma conversa da Sra. Justina consigo mesma. Enquanto abria e remexia o saco da fruta que guarda junto do seu armário, e por entre uns "ai como isto já está, ai como isto já está", escolheu uma laranja com ar de já ali estar guardada há uns bons dias e suspirou: Não tens boa cara mas vamos ver se tens bom coração...

Friday, July 28, 2006

Malas...


Amanhã vou de férias... fiz um intervalo dos preparativos para desabafar: o quanto eu detesto fazer malas!! (a imagem escolhida demostra a nossa ida para o aeroporto...) após 2 horas tenho pilhas de roupa de cima da cama, já não sei se alguma coisa faz conjunto, desesperei e coloquei 6 t-shirts brancas... (juntamente com o resto, é claro, que não consegui voltar a guardar nada). Assim, em caso de necessidade, a t-shirt branca "quebra o galho"... passei aos sapatos... de passeio, de praia, de noite, de campo, de cidade... desisti... passei para a mala do Martim... piorou... calções para o calor, calças para a noite, roupa de praia... roupa para se estiver frio, fraldas, fraldas para a piscina (para não passar vergonha no hotel), chapéu, biberão, protector... ainda bem que só tenho um filho... quando tiver mais alugo um contentor... e pior é aquela sensação que falta alguma coisa!!! olho, olho, e acho que não vai caber tudo...
Bem pessoal, vou de férias! Volto dia 7! Divirtam-se na minha ausência...

Resolução de ano novo em Julho...

...resolvi, e atenção que é mesmo à séria, que vou deixar de me rir ou sequer sorrir de piadas às quais não acho graça nenhuma, só para que o emissor não fique constrangido.

Paris IV...




A banda toca e a "vespa" passa...

Wednesday, July 26, 2006

Paris III...



Casa de prazeres no meio do lago do Chateaux de Fontainebleu....

Paris II...


À noite, às horas certas, durante 15 minutos, é assim...

Paris I...

Piquenique, Domingo à noite, numa ponte junto ao Louvre...