catelos de areia
Uma das coisas boas em levar crianças para a praia (para compensar as coisas menos boas como não conseguir ficar estendida ao sol durante horas, dormir na praia ou apanhar sol ao meio dia) é a possibilidade de regredirmos e dedicarmo-nos aos castelos de areia sem fazermos figura de parvos (pelo contrário, passamos por pais fantásticos, sem que ninguém descubra que a criança está desejando ir para a toalha apanhar sol, mas pacientemente espera que os pais brinquem mais um bocadinho...). E lá fomos nós, munidos de pás, baldes, ancinhos e acessórios afins, empenhados em misturar a quantidade certa de areia molhada e seca... Um factor curioso: eu prefiro fazer castelos onde ponho janelinhas, pedrinhas, jardins, o meu marido prefere cavar buracos na areia e o Martim adora destruir os castelos e tapar os buracos feitos pelo pai... Se Freud nos visse...
4 comments:
Fabuloso o mundo das crianças.
Freud se visse teria brincado também. Bom seria se tivessemos a oportunidade de jamis deixar morrer nossa criança interior.
E a tia a correr a maratona praia a fora com o sobrinho?!? Achas que isso tb Freud explica, porque pequeno corre e não se cansa, ou diria simplesmente que será o próximo Obikwelu e mais nada...
Uma das melhores coisas em ter filhos é poder ser criança de novo: brincar com carrinhos, assistir desenhos, jogar bola, tudo com a nobre desculpa de ser um pai presente, atuante.
Uma vez estava na praia cavando um buraco e enterrando na areia o pequeno Bandini, que ria sem parar. Passou um casal e um cochichou para o outro:"nossa, esse garoto deve estar adorando isso".
Acho que quem mais estava gostando da brincadeira era eu.
é exactamente essa a sensação Arturo... além disso também estou a aprender a fazer brincadeiras de meninos: carros, piratas, camiões, etc. Quando eu era criança achava que as brincadeiras dos rapazes eram muito chatas, agora acho-as fantásticas!
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