Outras pequenas infâmias...
No outro dia, no ambiente de casamento de um casal amigo, tive uma conversa sobre relações com uma amigo sentado à mesa comigo. A propósito do "então tudo bem, como vai a vida", pergunta bilateral, acabámos por, entre um e outro gole no wiskhy, falar sobre relacionamentos e a forma de os encarar.
É impressionante como as pessoas sentem e vivem as coisas de formas diferentes. E nem vou entrar nas diferenças de agir entre homens e mulheres porque não consegui ainda decidir se aí reside a verdadeira questão.
Mas falava-me ele então sobre a eminência do colapso da sua relação, porque, "ela cobra demais".
"Mas o que é cobrar demais?" perguntei eu já curiosa.
"Diz, por exemplo que nunca digo que gosto dela".
Mas, "e dizes?".
"Claro que não. Pois então, se estou com ela, é porque gosto! Óbvio".
Por entre algumas explicações básicas e frases simples tentei demonstrar-lhe, sem grandes fórmulas matemáticas que óbvio, óbvio, é o facto de ela estar insegura. Por isso o pressiona, para que ele lhe demonstre que não a quer perder, para que mostre que se importa. Para que, acima de tudo lhe mostre que a ama.
Não sei se ele está certo ou errado mas sei que gosto que me digam que gostam de mim. Tão mais simples, sem jogos.
2 comments:
Encontrei este blog pela tarde do último dia do mês de Agosto. Gostei imenso deste post... identifico-me com essa linha de pensamento.
Marco, bem vindo ao Ler Devagar!
Espero que te tenhas identificado com a minha linha de pensamento e não com a do meu amigo! :-)
Volta sempre!
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