Catch us, if you can...

2 anos e 8 meses chegámos ao fim de um ciclo, o que não quer dizer que tenhamos esgotado os assuntos. Por isso, é caso para dizer: apanhem-nos, se conseguirem.

Será que já não vou a tempo de aprender...

...tanto tempo depois do diagnóstico ainda não consegui curar a minha incapacidade de dizer não.

Modernices...ou não.

Sempre muito curiosa em relação a tudo o que me rodeia resolvi ir experimentar uma novidade: a homeopatia. Achei que não se perdia nada (quer dizer...há sempre os 50€ da consulta) e que talvez ainda saísse de lá surpreendida.

Para começar, logo assim à entrada, uma fotografia à íris que parece que é quase capaz de fazer um diagnóstico da nossa vida. E não é que parece que sim. Foi assim que, 31 anos e alguns meses depois descobri que demorei a nascer, mais de um dia, e que fui auxiliada por ventosas. Ele diz que esse momento marcou-me e reflecte-se no que eu sou hoje eu acho que talvez já fosse destinada a ser assim.

E portanto, para quem se julga capaz de ler a íris, aqui estou, na minha essência.

Fantasias

Será que todas as fantasias deviam tornar-se realidade? Será que todas as fantasias ao tornarem-se realidade, perdem o encanto que tinham enquanto fantasias? Talvez algumas nunca devam tornar-se realidade... assim nunca podem ser uma desilusão... como se a realidade ao tocar na fantasia tirasse o seu encanto, a sua magia e a transformasse em algo banal e real, cheio de ambivalências, paradoxos e com sabor a... cru...

Um pouquinho antecipado. Parece-me....

Acabei de receber um convite do Fórum Madeira para a chegada do Pai Natal. Dia 8 de Novembro. ao meio dia (12h00). Vá lá que respeitaram as 12h00.

Arco-iris

Esta manhã estava sol e estava chuva. Antes que eu pudesse começar a resmungar porque "logo hoje que vim de sapatos abertos e que tenho de andar tanto na rua está a chover", olhei para o céu e estava o arco-iris mais perfeito que vi até hoje... sei que isto é uma completa banalidade (dah! é o que acontece quando está sol e chuva... novidade...) mas comecei o dia com a sensação que há sempre um equilíbrio e que às vezes temos de passar por uma "chuvada na cabeça" para podermos apreciar algo de bom...

ainda bem que estava a chover esta manhã...

Chocolate ou prozac?

Em seguimento do comentário anterior, o bom chocolate é também um óptimo anti-depressivo... mais barato do que as compras, mas menos saudável, tendo em conta as calorias... (ainda não conseguiram inventar um bom chocolate sem calorias que não saiba a farinha...). Lembram-se que já houve um estudo que passou nas noticias em que a maioria das pessoas preferiam um chocolate a um beijo? Por aí não sei, mas a minha grande duvida é entre um chocolate e as compras... Uma tarde com estes dois ingredientes é sem dúvida uma boa tarde...

Compras ou prozac?

Tantos anos a estudar psicologia para por fim reconhecer que a sabedoria popular (feminina, entenda-se) tem razão: fazer compras é anti-depressivo... sai caro, mas é mais saudável (não ingerimos quimicos e ainda fazemos algum exercício...). Recomenda-se mesmo em altura de crise...

Eu vi um sapo...

Às vezes é dificil sabermos quais são os sapos que devemos engolir e quais os que devemos cuspir... quais aqueles que depois de beijados se transformam em principes, e o que fazer com os principes quando viram sapos... alguém conhece um manual de sapos?

MANIFESTAÇÃO A FAVOR DO REGRESSO DA LENCA!

Volta Lenca! Estamos desesperados sem os teus fabulosos comentários! Volta! Volta! Volta!

Crenças "alternativas"

Acreditam no destino? na numerologia, astrologia, Karma, ou coisas do género? Eu começo a acreditar... Começo a fazer o balanço da minha vida e a descobrir que o fim de Outubro é sempre uma altura de grandes mudanças positivas... é sempre tempo de reviravolta... será do outono? da mudança de horas, do dia das bruxas? não sei... mas já não acredito em coincidências...

Estou de volta... faltas tu, Lenca!

Voltei... achei que já era altura... já que a amiga Lenca ainda está "fechada para balanço"... O meu balanço já acabou... o saldo foi positivo, e estou pronta para mais! Tive o meu tempo de recolhimento, de "digestão", tempo só meu, porque ninguém tem de apanhar com as minhas "neuras", andei perdida no meu mundo interno e externo (tal como a Alice) e volto ao nosso "bloguesinho", tão bem mantido pela corajosa Lenca... Beijos para todos!

Let´s go to the Oscars

Ficção invadida pelo documentário, seria a história de um pai, a filha e o primo dela, músicos de uma banda de música popular a tocar pelas aldeias do Portugal profundo, em que imigrantes regressados à terra se cruzam com populares, entre festa e baile, cerveja, jogos e caçadas, durante o quente mês de Agosto.



Acordei hoje com a notícia de que o filme português Aquele Querido Mês de Agosto poderá vir a ser nomeado para os Oscars.
Fui ver o filme precisamente no mês de Agosto e gostei muito da interacção criada pelo realizador Miguel Gomes entre a ficção e a realidade. É o país profundo que no meio rural vive no mês de Agosto a euforia do reencontro entre os que partiram em busca de uma vida melhor e os que ficaram para trás agarrados à terra. Protagonizado (quase na íntegra) por actores amadores, o filme conta todos os passos que foram dados nessa escolha mas também dá a palavra às pessoas reais que serviram de inspiração (curioso que muitas vezes o real parece a ficção mas não, é mesmo real).

Um pouco longo, 150 minutos, vale no entanto o tempo aplicado.

Agora é torcer para que possamos ver o Miguel Gomes e os actores improvisados a pisar a passadeira vermelha!

Este blog está como eu...

...à espera.

It´s Friday...

and I´m feeling hopeful...

E ainda há quem diga que não são importantes (V)...

Love, love, love, love, love, love, love, love, love, love, love, love, love, love, love, love, love, love, love, love, love, love, love, love, love, love, love, love, love, love, love, love, love, love, love, love,...

Perfeição

Lembro-me que me recomendaram o Expiação de Ian Mc Ewan há muito tempo, referindo que era um dos melhores livros do autor. Comprei-o logo que o encontrei mas demorei seguramente mais de 2 anos para o ler. Aparecia sempre outro livro que lhe tomava o lugar na fila. Decidi-me finalmente a lê-lo quando anunciaram o filme e eu, não querendo ver antes de ler, apressei-me a devorá-lo.
Tudo isto para falar no vestido que Cecília (Keira Knightley) usa no jantar. Acho que foi um daqueles momentos do livro que foi passado na perfeição para a imagem. E mesmo só em fotografia, estática, parada, tudo ganha sentido.
Não sei se não será assim a perfeição.

Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca,
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.

Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto,
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.

De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas, inesperadas
Como a poesia ou o amor.

(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído,
No papel abandonado)

Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.

Alexandre O´Neill

Eu sei, eu sei, eu sei....

...que é masoquismo puro mas achei curiosa a reinterpretação da sabedoria popular nas novas manhãs da antena 3 onde a animadora referiu "Nem tanto ao mar nem tanto à terra".

E acreditem que a dizer reinterpretação eu estou a ser generosa.

E agora é que se lembraram disso?

A TAP está com uma publicidade muito curiosa nos terminais de multibanco. Com o slogan Connosco não precisa de trazer farnel e convidando depois com um subtil Temos mais espaço para as pernas lá me quer parecer que a nossa companhia aérea internacional começou a aperceber-se que a concorrência está a chegar.

Elementar, meus caros

E ainda diziam mal da proposta para o Dentinho de S. Martinho.

Pequenita mas temperamental...

Já aqui tinha partilhado convosco, há pouco mais de 2 anos, a chegada da Eva. Hoje, venho apresentar-vos a Mia, se bem que sem nenhuma imagem (ainda) que lhe faça justiça.

E ainda há quem diga que não são importantes (IV)...

Sapatos Chloe que são um sonho!

Eu já contribui!

Hoje resolvi que era o dia em que tinha que saldar as minhas dívidas com a nossa polícia de segurança pública que me tem prendado com algumas (tinha-lhes perdido a conta) multas de estacionamento. Costumo dizer que atraio as multas e acreditem que o digo com sentimento. Quem aí já apanhou multa de parquímetro às 8h20 da manhã? E nos 15 minutos em que procura um café para trocar dinheiro para o parquímetro? E por chegar 20 minutos atrasada ao parquímetro?
Das 8 multas que tinha apenas uma era estacionamento (mau, claro) fora dos parquímetros.

Não como recompensa pelo meu generoso donativo mas por ter ontem entrevistado o Comissário que penso que me ficou com alguma simpatia (paguei todas as multas) lá ganhei uma visita guiada pelo nosso comando regional com direito a cafézinho e tudo. As instalações são boas e fiquei a saber que em breve teremos patrulhas de bicicletas. Como naquela série decadente que dá no AXN. Nem por acaso entrei os polícias em formação pelas ruas da cidade. Leia-se a pedalar com o ar de quem iria cair para o lado na próxima esquina porque afinal não há boa forma que resista ao calor de Agosto.

Ah e eu, 8 multas depois, tenho agora um porta chaves da PSP que estou a pensar pendurar no meu espelho retrovisor....

E assim passa o tempo...

No outro dia vi na montra de uma papelaria uma colecção de material escolar com a Miffy! Foi uma surpresa tão grande e um reviver de algumas das minhas memórias de infância. A Miffy voltou, tal como voltou a Hello Kitty em grande força.
Mas depois deste momento revivalista (só faltava a melodia de fundo) um olhar mais atento (turvado anteriormente pelo dito revivalismo) revelou uma Miffy a puxar a saia para cima e a revelar a sua roupa interior. Sim, a Miffy estava de cuecas. Verdes. Ou azuis. Não me recordo bem.

Uma faixa de rodagem que seja sua

É o que precisam aqueles automobilistas enervantes que andam a passo de caracol à nossa frente, colocando o pé no acelerador apenas no momento em que passa a amarelo deixando para trás todos aqueles que, como eu, estão a tentar fazer respiração pausada para não ter um ataque de mau feitio antes das 9 da manhã.

As amizades estão sobrevalorizadas.

Sono Heavy Metal

Hoje dormi com uma t-shirt dos AC/DC e logo de manhã dei por mim a cantarolar o Sweet Child of Mine dos Guns n´Roses. Tou feita uma metaleira.

Sempre que via na televisão imagens de incêndios a devorar habitações e via lá as pessoas desesperadas a tentar salvar a sua casa e os seus pertences pensava, Porque não saem dali e salvam antes a vida? Via no rosto daquela gente um desespero que achava que compreendia com uma piedade de quem nunca tinha experimentado semelhante situação.

Isso mudou ontem. Hoje sei que as lágrimas caem sem as conseguirmos impedir. Hoje sei que naquele momento em que o fumo nos cega os olhos e o calor nos abrasa o rosto, todo o nosso ser racional cede ao emocional e naquele momento a nossa vida parece que depende de tudo o que estamos prestes a perder.

Felizmente esta história não teve um final infeliz mas agora recordo sob outra perspectiva as imagens que ao longo dos anos as reportagens de telelvisão foram deixando marcadas na minha memória.

E ainda há quem diga que não são importantes (III)...

Há coisas fantásticas II

Como o facto dos mosquitos poderem viver até 45 dias. Tenho um no quarto há duas noites. Como resultado (depois de muito pôr repelente) tenho quatro picadas na cara e uma na mão. E ainda faltam 43 noites...
Sou só eu que tenho a sensação de que mudei para um país tropical?! Mosquitos, alunos que vão para a escola de havaianas, adultos que vão trabalhar de bermudas e barriga de fora.
Mas e então as coisas boas? Onde estão as praias de areia amarela?! Certo, estão a caminho.

Novos segmentos de turismo

Por toda a cidade começa a ser perceptível a presença dos turistas que chegam à ilha com um novo adereço: o seu carro.
Os veículos, lotados de passageiros e à pinha de bagagem andam desorientados pela cidade e dão uma decoração que até agora era praticamente impossível de se ver. Carros com matricula espanhola, francesa (pelo menos foram as 2 que eu vi) começam a multiplicar-se nas nossas ruas. E ainda agora vamos no início. Quando descobrirem o filão temo que fiquemos a parecer o Algarve ou o sul de Espanha.

E ainda há quem diga que não são importantes (II)...

"Querida, hoje veio-me uma enorme vontade de te amar e então pensei: vou-te escrever.

Mas não te quero amar no tempo em que te lembro, quero-te amar antes, muito antes... É quando o que é grande, acontece. O que é grande acontece no eterno e o amor é assim, devias saber.

Ama-se como se tem uma iluminação. Ou como quando se dá uma conjugação de astros no infinito, deve vir nos livros."

Vergílio Ferreira, Em Nome da Terra.

Masoquismo

hoje voltei a ouvir as novas manhãs da antena 3.

Se o Estado ouve isso...

Ontem na Antena 1 Madeira o jornalista que estava na edição, ao reportar uma tentativa de homicídio, referiu-se à vítima como um idoso de 55 anos. Sou só eu que acho bizarra esta conjugação?

Ten thousand spoons when all you need is a knife...

An old man turned ninety-eight
He won the lottery and died the next day
It's a black fly in your Chardonnay
It's a death row pardon two minutes too late
And isn't it ironic... don't you think

It's like rain on your wedding day
It's a free ride when you've already paid
It's the good advice that you just didn't take
Who would've thought... it figures

Mr. Play It Safe was afraid to fly
He packed his suitcase and kissed his kids goodbye
He waited his whole damn life to take that flight
And as the plane crashed down he thought
"Well isn't this nice..."
And isn't it ironic... don't you think

It's like rain on your wedding day
It's a free ride when you've already paid
It's the good advice that you just didn't take
Who would've thought... it figures

Well life has a funny way of sneaking up on you
When you think everything's okay and everything's going right
And life has a funny way of helping you out when
You think everything's gone wrong and everything blows up
In your face

A traffic jam when you're already late
A no-smoking sign on your cigarette break
It's like ten thousand spoons when all you need is a knife
It's meeting the man of my dreams
And then meeting his beautiful wife
And isn't it ironic...don't you think
A little too ironic...and, yeah, I really do think...

It's like rain on your wedding day
It's a free ride when you've already paid
It's the good advice that you just didn't take
Who would've thought... it figures

Life has a funny way of sneaking up on you
Life has a funny, funny way of helping you out
Helping you out

Ironic, Alanis Morissette, 1996

Há dias assim...

...em que o olhar se perde no infinito.

Blog Adulto

2 anos, 4 meses e 22 dias depois o Ler Devagar muda de roupa. Gosto deste conjunto, acho que lhe dá um ar adulto.

E ainda há quem diga que não são importantes...

Há coisas fantásticas

Como o facto de as baratas poderem durar até 350 dias. Fantasticamente assustador.

500 Funchais

Vi agora pela primeira vez o segundo de uma série de programas sobre a visão de personalidades públicas sobre a cidade do Funchal. Gostei. Muito. 

O programa está bem esquematizado, as imagens são magníficas com pormenores de uma cidade que por vezes teimamos em esquecer. Só tenho coisas boas a dizer e acho que é a prova de que aqui também se fazem coisas boas. E bonitas.

Mais uma...

...e daqui a pouco tropeço nelas.

Tempos de crise...

...não sei não, mas se eu fosse o Carlos Queirós abria bem os olhos para as condições financeiras da Federação Portuguesa de Futebol. É que até no cabelo do Mr. le President, Gilberto Madaíl, se notam os sinais da crise...

antes....


depois... (encontrada pelo AVG)

Isto é que era...

Está quase pronta...

...e esta é a vista do meu quarto de banho.

Temos companhia....

....na blogosfera há mais escritas de cá, são outras escritas.

O poder do tempo...

No outro dia passei por uma rua pela qual passava quase diariamente na minha infância e adolescência.
De carro, a caminho do trabalho, pensava no que tinha para fazer quando lá chegasse, nas coisas que tinha para despachar. Parada no semáforo, num corpo e numa postura que marcam a mulher que hoje sou, olhei para o lado e vi alguns rapazes e um homem mais velho, vestidos com aquela irreverência de quem acha que tem o poder do seu lado, de quem acha que as calças de marca lhes confere o ar altivo que insistem em adoptar.
Ao olhar para o homem mais velho, reconheci o rapaz da zona, que na altura - adolescentes - temíamos e respeitávamos ao ponto de desviar o olhar quando passávamos por ele.
O semáforo abriu, arranquei, e ele ali ficou, parado, num poder que agora não só me parece tão pequeno, como verdadeiramente patético.

Consistência

Vale mais ser inflexível ao ponto de quebrar ou flexível ao ponto de entortar?

Gosto de acreditar que encontrei um ponto de equilíbrio mas vejo por aí cada exemplo...

Buda+Pest

Calor infernal. Cidade bonita. Volto com notícias logo que consiga fazer uma simulação da minha apresentação sem um erro do princípio ao fim. Espero que seja mais cedo do que nunca.

Fim do ciclo

Terminou um ciclo que eu temia vicioso. Afinal, não era. Diz-se sempre que o fechar de uma porta é o abrir de outra.

Querem ver que preciso de uns óculos ou de um livro debaixo do braço?...

....para parecer inteligente?

Vou arranjar uns trapinhos assim meios hippies, adoptar um look despenteado e vou falar sobre cinema alternativo, poetas iluminados e música erudita. Sim, porque mesmo que diga que Fellini foi um grande realizador Francês, que Pessoa foi um dos maiores poetas do século XVII ou que Chopin escreveu algumas das mais belas óperas, vou conseguir convencer a plateia.
Eu, que gosto assumidamente de sapatos, que sem vergonha me olho ao espelho antes de sair de casa e que cuido do meu aspecto, com certeza só posso ser fútil. Acho ainda mais graça a este pre conceito pelo facto de estas pessoas destituídas de quaisquer ambições ligadas ao mundo terreno e material serem, por definição, pouco dadas à criação de estereótipos por serem defensoras da liberdade de espírito dos restantes mortais. Por definição. Teoria.

Sexta-feira 13

Decisões...

Há as boas, as más, as mais ou menos e depois ainda há aquelas que sabemos que nos vamos arrepender para o resto da vida.

Futilidades III...

Correndo o risco de parecer maçadora no tema, vi um destes dias na Oprah (sim, no zapping, logo ao ver os entrevistados, parei) uma entrevista com a Heidi Klum e o Seal. E para além de toda a lamechice teve uma ideia dele que me seduziu de sobremaneira. Sobre o casamento e a relação deles, a apresentadora pediu o segredo do sucesso e ele disse que primeiro vem a mulher, depois a família: happy wife, happy family justificou!

Borrow or Steal?...

A Louise from St. Louis deu a dica no filme. Aqui fica, mas só para quem está nos States, os maiores criadores acessíveis "à semana".

O meu mais recente sonho de consumo

Estas sandálias, este cinto. O meu reino pelo conjunto!

Eu já fui!

E posso dizer que não fiquei desiludida. Antes pelo contrário, se fosse mais uma hora eu teria ficado e continuado atenta. Logo no início, um sentimento estranho de expectativa e desânimo, porque sabia que esta seria a última vez que as veria numa história nova. Como sempre conversas, encontros e desencontros, problemas com os quais todos lidamos numa ou noutra fase da vida. A série primava por isso e o filme não fica atrás, parece que há certos momentos que somos nós as retratadas ali. Talvez esse seja um dos segredos do sucesso que atrai milhões por por todo o mundo. Isso e o style criado pela Patrícia Field, claro.

Há dias assim...

Out of Africa, 1985

Alguém que entregue o recado...

...ao José Rodrigues dos Santos que ele não é bonito, ele não é charmoso, ele não é nada mas assim mesmo nadinha sedutor. Ontem a fechar o Telejornal com o remate do Sexo e a Cidade e a piscar o olho enquanto dizia Sexo não foi nada sensual mas apenas ridículo.

A troca de valores

Já aqui postei uma passagem do Oceano Mar, do Alessandro Baricco, que fala sobre valores como a lealdade e a honestidade em contraponto com o desejo.
Ultimamente, por um ou outro motivo, tenho sido assombrada, sim, assombrada, por esta passagem que me relembra que de facto o bem que fazemos nem sempre nos é retribuído na mesma medida.
Achamos que sendo honestos, trabalhadores, correctos, seremos de alguma forma recompensados com a concretização de alguns dos nossos sonhos mas a verdade é que, como escreveu Baricco, para nos salvarmos temos que estar do lado dos desejos.
Não sei se o poder divino anda distraído mas começo a pensar seriamente em assinalar o ponto com GPS, sinais luminosos e marcadores afins para ver se ele me encontra.

Acho que assim não vão lá...

Com a história da liberalização da linha aérea entre a Madeira e o Continente, as duas companhias que fazem a ligação, TAP e SATA, apostam na publicidade e nas promoções. A da SATA para a rádio é particularmente curiosa porque tem um texto que é no mínimo, muito confuso.
Uma voz feminina extremamente apelativa e simpática faz a pergunta:
Está disposto a comprar uma passagem Funchal/Lisboa e acabar no Porto Santo?...
Não sei o que é que vos ocorreria responder mas eu penso que quando compramos um produto/serviço é porque o queremos nos moldes que o escolhemos. A questão posta assim faz lembrar os dias de temporal em que não conseguimos aterrar no aeroporto da Madeira e somos desviados para o Porto Santo.
Mais para a frente lá esclarecem que os clientes Sata estão dispostos a isso, porque ao comprarem uma passagem para Lisboa ganham uma para o Porto Santo.
Mas a mim parece-me, e até admito que seja só a mim, que o esclarecimento vem um pouco tarde.

Mais empreendedorismo

Já tinha ouvido falar de ambos os casos, um mais perto outro um pouco mais distante. Os dois revelam uma persistência incrível que me motivou de uma forma que não consigo descrever. De facto por vezes adaptamo-nos, acomodamo-nos à realidade em que vivemos, passando a flutuar num mundo que frequentemente criticamos mas para cuja mudança não contribuímos de forma significativa.

O Manuel começou o negócio porque ficou sem trabalho enquanto equitador profissional (é de resto esta a sua formação) e um dia lembrou-se dos smarts, da publicidade e criou a Smart Advertising. Um negócio simples, com um investimento inicial de 5000€ (e muita imaginação e criatividade) que espera uma facturação para o próximo ano, na ordem dos 12 milhões de euros.

A Leila que, no Rio de Janeiro, aos 10 anos entregava a roupa que a mãe passava, aos 14 trabalhava no Mac Donalds, juntou-se com a cunhada, o marido e o cunhado na busca de um sonho. Durante 10 anos, sim, 10, fizeram experiências com produtos capilares até chegarem à fórmula que lhes deu o sucesso. O Beleza Natural é um caso de sucesso que já os levou a serem premiados como empreendedores do ano no Brasil.

Fiquei muito impressionada com ambos os casos mas os 10 anos de tentativas, uma década a acreditar num sonho quando todos lhes diziam que desistissem, isso sim, impressionou-me muito.

Empreendedorismo

Passei 3 dias a falar e a ouvir falar de empreendedorismo e confesso-me surpreendida. O Projecto RS4E conseguiu, só este ano, levar cerca de 1000 alunos a elaborarem 140 Planos de Negócios que resultaram numa selecção de 32 que foram apresentados no Porto Santo.

Fiquei surpreendida especialmente com os alunos mais novos, do Ensino Secundário que mostraram uma maturidade que eu não recordo ter tido nos meus tempos de adolescente. Projectos fantásticos que provavelmente por agora não serão implementados mas dos quais espero, no futuro, ouvir falar.

O regresso...

Sabe bem ir, mas o melhor mesmo é voltar.

Por acaso...

...e somente por acaso, ainda tenho tido tempo para respirar.

Isto é cá um 31...

E depois, para todas as dúvidas, surgem assim as respostas e parece que o peito descontrai, tornando novamente possível um inspirar de ar, respirando fundo, levantando a cabeça e pensando que, afinal, esse equilíbrio não é impossível...

Isto é cá um 31...

Eu não teria dito melhor.

A verdade é que por vezes traçamos metas e objectivos, ou pequenos marcos simbólicos. Muitas vezes a vida não segue o rumo que traçamos, mas outras tantas, surpreende-mo-nos com caminhos melhores do que tínhamos sequer imaginado.
Estou assim, em equilíbrio em cima de uma linha imaginária que eu mesma criei e estou a estender os braços para não descair para nenhum dos lados.

A tocha e as TIC

A problemática da passagem da Tocha Olímpica pelas várias etapas antes de chegar à China tem gerado controvérsia (só suplantada, em Tugaland, pela visita do Cavaco à Madeira) suficiente para que todas as etapas sejam alvo de reportagem nos vários blocos noticiosos nacionais e internacionais.
Porque é que não se lembraram (vou já patentear esta grande ideia), com o recurso às novas Tecnologias de Informação e Comunicação, de contornar todos estes problemas, criando uma daquelas correntes de Internet??!

Você é um dos felizardos éscôlhidos para transpôrtar a châma ôlímpica! Passe esta mensági a 100 péssôas e a châma contchínua pára a prôxima êtápa; passe apênas pára 50 pessôas e a châma será passada à pessoa que você máis odêia para que ela sim puóssa trânsportár a châma; passe a châma pára mênos de 20 pessôais, e a châma se apagará. Se essa mensagem não fôr enviáda por você nos próximos 15 minutos, você será persiguido pelos chineses para o restú da sua vidcha.

Realeza....

A fotografia da agora Primeira-dama francesa foi a leiloar pela famosa casa Christie´s. A base estava nas 3 mil libras mas parece que houve um coleccionador chinês que achou que valia bem as 45 mil. O que será que vai fazer com ela? Pergunto.

Vão ser curtas em tempo e distância mas....

...já me cheira a férias, apesar de ainda faltar uma semana.

Querem ver que estou noutra dimensão....

Estava eu à procura de novidades literárias quando me deparei com dois novos títulos: Cecília - A mulher que deixou Sarkozy de Anna Bitton e A um passo do abismo de Mónica Sintra. Sim, a Mónica Sintra, bombeira voluntária e cantora de "música popular", que neste blog somos politicamente correctas. E ambos no campo da literatura.
Esperem só um bocadinho que vou ali escrever um livro e já venho.

Futilidades II...

Andava há mais de muito tempo à procura desta entrevista e sessão fotográfica. Finalmente encontrei na Elle espanhola. Adorei a felicidade.

I wonder what that is...

Hoje logo de manhã, ouvi um anúncio do Talho da Penteada que promete: Atendimento Personalizado.

A explicação (quase) científica

Queria conseguir vir aqui "produzir" um pouco mais do que aquilo que na verdade produzo mas acontece que 70% das minhas ideias iniciais são banidas antes de poder formar mentalmente uma frase.
Há quem pense muito no banho, ou quando descansa no sofá, ou quando passeia pela rua, Eu não, não senhor. Eu penso muito, antes de adormecer, o que pode justificar as minhas insónias recorrentes, dirá qualquer um. Sempre fui assim e apesar de ainda não ser burro velho, acho que já não vou a tempo de mudar. Então na cama, enquanto chamo o sono, vou dando voltas e voltas sobre mim mesma, física e intelectualmente, e não raras vezes vou pensando em tópicos que gostava de trazer para aqui. Infelizmente logo à partida há 70% que não posso partilhar convosco, porque sabem quem sou (a maioria pelo menos), e afinal de contas não me ficava bem vir aqui dizer que a minha paciência está pela ponta de um fio de cabelo com X ou que há algumas coisas que me magoam até ao fundo da minha por vezes cansada alma. 70 % já foram, faltam 30%. Ora eu penso, como já disse, mas enquanto vou pensando acredito sempre que vou conseguir adormecer a qualquer instante e que portanto um movimento mais brusco ou longo pode afastar o sono que entretanto está mais perto, acredito eu. Logo, Penso, até consigo ter ideias mais ou menos boas, mas não me levanto para tomar nota, porque afinal, Claro que me vou lembrar de todo esse texto que escrevi mentalmente antes de adormecer. Sim, porque uma vez definidas as palavras, consigo adormecer.
Escusado será dizer que no dia a seguir por mais que procure nos meandros e calabouços da minha memória, por vezes nem encontro o tema, quanto mais o texto. E assim se perdem outros 15% fazendo com que apenas cheguem aqui os restantes 15%.

nota: e foram 5 amêndoas nestes pequeno texto.

A Páscoa já acabou...

E eu continuo a comer amêndoas...não sei para que fim caminho.

Inteligência subvalorizada?

Desculpem-me as louras e as morenas mas há coisas que não se compreendem.
Então uma barbie loura custa pelo menos 20€ e uma morena encontra-se por uns quaisquer 5€? Fosse eu uma feminista extremista e teria vontade de dizer que estão a sobrevalorizar a imagem da mulher loura.
Fosse eu uma morena insegura e corria para o cabeleireiro e pedia a tinta Louro Claríssimo Dourado!
Fosse eu uma morena economista e diria que a inteligência está subvalorizada e que a imagem estereotipada das louras se prende muito com um preconceito de que são mais bonitas (o que nem sempre acontece) porém mais burras (convenhamos que também nem sempre é assim).
Não sei se querem culpar a Matel ou o consumidor mas culpem alguém, porque como é habitual agora dizer-se, a culpa não pode morrer solteira.

É assim....

O amor é uma companhia.
Já não sei andar só pelos caminhos.
Porque já não posso andar só.
Um pensamento visível faz-me andar mais depressa
E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.
(...)

Alberto Caeiro

Apostas perdidas

Graçádeus que não segui uma carreira nas apostas porque se andasse a pôr as mãos no fogo já estava com os dedos queimaditos.

Procura-se

A cara metade deste Blog. De preferência alive.

Só às vezes...

....parece que vou buscar forças que nem sabia que tinha.

Apelo aos gourmets, chefs e cozinheiros em geral

Quem, como eu, vive na Madeira e gosta de cozinhar, sabe que há certas coisas que, ou se trazem de fora ou se encontram no Sá. Sim, porque só no Sá se encontra(va) aquele chutney de manga, ou aqueles papadous indianos.
Para quem gostava de cozinhar caril era também ali que se encontravam uns fantásticos potes de caril em pasta (semelhantes ao da imagem) que tornavam o processo culinário tão mais fácil e saboroso. Pois era. Era assim. No outro dia percorri os vários Sá da região e a resposta foi invariavelmente a mesma, Ninguém compra isso, sabe, fica a estragar-se nas prateleiras. Talvez encontre algum que ninguém tenha comprado na Ribeira Brava...
Mais depressa fui a Lisboa do que à Ribeira Brava (aconteceu) e toda confiante parei no gourmet do Corte Inglês que quer dizer, tem tudo. Mas não, nem tinham, nem alguma vez tinham ouvido falar em semelhante pasta. Ainda a salivar por um caril de gambas conclui que havia um sítio que claro que teria porque era Sá, mas para muitas mais pessoas, o do Campo Pequeno. A esperança durou pouco porque a resposta foi exactamente a mesma que me deram no Funchal, ninguém compra, os últimos foram para o lixo porque passaram a validade. A diferença é que ali continuam a insistir, volte na 5ª que já teremos aqui na prateleira. E eu, que não podia volta na 5ª, sai cabisbaixa porque também eles um dia vão deixar de encomendar os frasquinhos que permitem fazer aquele fantástico caril.
Por isso o apelo, quando virem os ditos, comprem! Acreditem que com muito pouco trabalho, fazem um figurão a la chef.