Alguém disse...

que os filhos mais novos são mais resistentes...

Férias?!?

Às vezes também tenho esta sensação... A Lenca fica surpreendida por eu não conseguir ir ao ginásio...

Nova personagem..

Às vezes acho que a minha personagem integraria bem na série "donas de casa desesperadas"... talvez por isso esta seja a minha série preferida... antigamente era o "sexo e a cidade"... hoje em dia acho que um monte de mulheres a preocuparem-se com homens o tempo todo é pura futilidade... se tivessem uma cozinha para arrumar, filhos com babá, ranho e a bolsar caíam na real.... (se me estiver a tornar uma sopeira amarga avisem...)
p.s. talvez compreendam se vos disser que estou a escrever com um filho em cada perna...)

O Natal cheira a tangerinas..

Sintomático

Começo a não gostar do ritual dos presentes de Natal tal como não gosto do ritual dos presentes de aniversário. Mas continuo a gostar do espírito natalício pelo que acredito que ainda há esperança para mim.

E se um dia nos tirarem o chão?...

....não sei bem como encontrei este blog mas sei que não consegui parar de ler até ao último post. N

De repente, o pânico!

Próxima compra, talvez.

Gosto de sapatos. Bem sei que é moda agora, gostar de sapatos. Mas eu gosto especialmente de sapatos. Sou incapaz de gastar muito dinheiro numas calças, numa camisa, num vestido ou num top da moda, mas quando vejo uns sapatos assim, perco a cabeça e o cartão sai-me da carteira em modo automático.
Gosto do conceito vintage e tenho herdado da minha mãe vestidos, colares, braceletes com qualquer coisa como a minha idade, que são verdadeiras peças de colecção. E eu sempre comprei sapatos a achar que um dia seriam usados pela minha filha. Sim, porque os sapatos pelos quais perco a cabeça são invariavelmente sapatos que não se usam no dia a dia mas numa festa, num jantar ou numa saída especial.
Só no outro dia, cerca de 50 pares de sapatos depois, pensei que mesmo que eu venha a ter uma filha, nada me garante que ela calce 37! E tudo deixou, repentinamente, de fazer sentido.

Será que ainda vou a tempo?...

De começar a pensar e escrever as minhas resoluções de Ano Novo? É que são muitas. Algumas repetidas. Tenho que escrever para as repetir mais vezes neste final de ano. É que algumas das do ano passado não consegui pôr em prática, nem no dia 1.

Estratégia governamental para nos fazer trabalhar....

....seguindo a tradição, neste início de Inverno apanhei uma gripe daquelas de ficar sem voz, quase sem respirar e de cor amarelada. Então, na 2ª feira e por respeito aos meus digníssimos colegas, fui aconselhada a ficar por casa. Ainda acedi ao servidor do trabalho para tentar adiantar alguma coisa mas a verdade é que não conseguia concentrar-me mais de 5 minutos seguidos pelo que resolvi dedicar-me a essa grande arte (só divertida para quem está com o comando na mão) de zappar. Posso dizer-vos que ao fim da tarde, ainda febril, amarela e com dificuldades em respirar, só me apetecia correr para o trabalho.
De manhã a "Praça da Alegria", "As manhãs do Goucha" ou lá como é que aquilo se chama e o "Fátima". Confesso que o que mais prendeu a minha atenção foi a luta dos socialites num comentário às revistas cor de rosa. Achei graça que mais do que comentar, eles passam o tempo a atacar-se. Basta ver 5 minutos para perceber que num grupo com o Cláudio Ramos, Ana Maria Lucas, Valentina e Maya, todos detestam a Valentina. É que ninguém se cala quando ela fala. Aproveitando o kleenex ali mesmo ao lado, quase derramei uma lágrima.
Da parte da tarde o cenário é ainda mais assustador. "As tardes da Júlia", "Portugal no Coração" e "Contacto". Novamente na programação da SIC há um painel de comentadores: José Castelo Branco, Daniel Nascimento, Rita Egídio. Neste caso a boba da corte é mesmo a rapariguinha. Custa a acreditar não é? Com aquele personagem ao lado que de boca fechada já é tão ridículo. Mas é verdade.
A conclusão a que eu cheguei (é certo que ainda febril) é de que esta deve ser uma das linhas estratégicas do governo para promover a produtividade laboral. Só pode. Acreditem, ao fim de um dia, já pensamos que o trabalho é o melhor lugar para estar.

Como é que eu não pensei nisto antes??

Descobri ontem o melhor presente de Natal. Mais giro, mais original, mais práctico, mais utilitário. Acho que dá para todas as idades, para todos os locais. Eu já encomendei 5.

Ah, e eu já os vi, ao vivo, numa apresentação do mentor de todo o projecto. Agora como é que ele se lembrou disto...

Música para os nossos ouvidos

A RTP Madeira passou a ter uma rubrica de música. Pequena ainda mas com pernas para dar uns passos maiores.

"Ao lado da música" acontece todas as 3ªs no programa Lado a Lado.

Palavras Soltas

"acondicionado" é uma palavra que me faz alguma comichão.

Já era...

Era fã de Peter Pan... Já não sou... Deixei de o ser quando viver na "Terra do Nunca" passou a ser incompatível com ter os pés assentes na terra... Quando o Peter Pan deixou a Wendy em casa e regressou para o pé dos meninos perdidos...

Descoordenação motora?!?

Tinha um professor na faculdade que dizia que as pessoas saudáveis eram as que conseguiam com o braço esquerdo manter as pessoas importantes perto do coração e com o braço direito afastar as que nos prejudicavam... Como não há ninguém 100% saudável, tal como boa neurótica, às vezes sofro de descoordenação motora e dou um nó nos braços...

Acabei!

Acabei hoje o ultimo livro do Harry Potter!! Não sei se é a minha faceta mais infantil, mas sou fã incondicional!! Adorei, adorei!! (agora que terminei o "calhamaço", posso voltar a escrever no blog!)

A isto sim, chama-se abraçar 2 nações!

A propósito de uma pesquisa que ando a fazer na Internet descobri a senhora mais....mais....luso venezuelana. É isso. Venezuela Portuguesa da Silva até já foi candidata às eleições presidenciais da Venezuela! "Venezuela Portuguesa" mas para que não tenham dúvidas "da Silva"!.

Já agora, se alguém tiver contactos de sites de comunidades portuguesas no estrangeiro, agradeço que partilhem comigo. Ass. Lenca Coimbra Madeira da Silva.

Quero fazer render o mês...

Eu sei que pode parecer precipitado mas eu já tenho a minha árvore de Natal montada. Quer dizer, tenho a árvore, com a gambearra e umas borboletas solitárias. Tenho que arranjar algo que lhes faça companhia. Mas mesmo assim a minha árvore já lá está e não há nada mais acolhedor nesta altura do que aquelas luzinhas brancas a piscar.

Leituras XXII: História do Rei Transparente...

...de Rosa Montero é um livro a não perder. Especialmente para quem, como eu, gosta desta escritora espanhola.
É uma história completamente diferente daquelas a que habitou os leitores com Histórias de Mulheres, O Coração do Tártaro ou a Louca da Casa.

Aqui seguem-se os passos de Leola, uma camponesa adolescente que num tumultuoso século XII se vê obrigada a vestir a pele de um corajoso guerreiro, Leo, para conseguir ser livre.
São personagens criadas pela imaginação desta escritora que nos surpreendem a cada página. O próprio cenário de guerra, rebelião, a necessidade de esconder a identidade, de calar os ideais. A história do rei transparente que não pode ser contada, a constante fuga e encontro com novos personagens.

Acho que este livro é uma insólita viagem à Idade Média vista de uma forma até então desconhecida. Li algures que era um romance "original e poderoso". Eu não diria melhor. Se não acreditam, leiam.

Já ganhou, já ganhou, já ganhou!

O Ler Devagar foi apontado pela Joana como um dos seus blogs de eleição (Pronto, pronto com o "Diz que até não é é um mau blog"). Eu concordo e a Catarina também!
Obrigada Joana!

Bater no fundo

"Para o seu Natal ser doce, a Chá-bom oferece uma caixa de chocolates aos três primeiros ouvites que ligarem para o númaro 291 000 000"

Disse o senhor ao microfone da TSF Madeira. Não reparem na parte do númaro que já não é novidade mas oferecer caixas de chocolates numa Rádio Notícias? Fiquei triste, não era assim que eu me lembrava da TSF.

&%$#&%#&%"&%#/%#/%$

É tão bonitinho, tão stylish e tão pequenino. Mas onde é que se desliga esta %$#%##&%$#%$#?

Muito me honram com a V. ilustre presença...

Nem sempre a mudança de tempos implica uma mudança de hábitos. No caso específico dos debates em plenário não sei bem se isto acontece pela positiva ou pela negativa.

Eu, da minha parte, confesso que acho graça. Ouvir aquelas pessoas que entre insultos o fazem com um "S. Excelência não sabe o que diz" ou "Senhor ilustre deputado" para logo depois rematarem com aqueles ataques e insultos. Faz-me lembrar o livro de Camilo Castelo Branco, A queda de um anjo, com todo aquele retrato da época e o tratamento coloquial. Mas convenhamos que neste cenário das Assembleia só me parece ridículo.

Booooom diiiiiia!

Bom Diia...
Boom Dia!
Bomdia,
Bomm Dia:

Não fazia ideia de que havia tantas formas de dizer bom dia em televisão. É que eu com franqueza, acho que ninguém repara nisso!! Humpf.

"Fale connosco" que nós não queremos saber

Ando cansada de pregar aos peixes as minhas constantes insatisfações em relação à TAP. Mais cansada ainda ando de ouvir as respostas da segurança e tal e coisa e mais não sei o quê. Vivendo na Madeira Portuguesa de onde para viajarmos para o Portugal Continental temos que fazê-lo na incompetência da TAP por cerca de 200€ (valor já subsidiado pelo Governo) custa-me compreender que me saia bem mais em conta viajar para Londres (cerca de 180€ sem qualquer subsídio). E nem vou falar dos atrasos constantes, cancelamento de voos e extravio de bagagem e do "fale connosco" para gozarmos um bocadinho consigo porque hoje ainda não rimos o suficiente. Nem falo de nada disso para não me tornar violenta. Mas gosto particularmente da rota FX/OPO, penso que pela sua pontualidade (faz parte da minha anger therapy, dizer estes absurdos numa tentativa de minimizar os danos).

Mas tudo iso para dizer que felizmente vejo que não sou a única.

A Carlota e a Pitucha têm histórias boas para contar.

Festival Internacional de Cinema do Funchal

Com o atraso e lentidão que tem caracterizado este blog nos últimos tempos, é chegada a altura de sugerir uma ida ao Teatro Municipal para assistir ao FICF. Tem uma especificidade que a mim me cativa logo que é a Festa do Cinema Brasileiro.

Ontem fui ver Saneamento Básico completamente às escuras, sem fazer a minima ideia do que me esperava nem que actores iria ver, só sabia que era do realizador Jorge Furtado.

Mal sabia que me aguardava uma chuva de estrelas! Camila Pitanga, Fernanda Torrer, Wagner Moura, entre tantos outros. Adorei, o montro do fosso ou da fossa ou lá o que era. Tenho pena de não ter conseguido apanhar o É Proibido Fumar e o Viuva Rica Sozinha Não Fica, este último português, de Fonseca e Costa.

Para o programa completo espreitem a conspiração.

Socorro!!

Mais uma rotunda em frente ao Dolce Vita...

Com duas faixas e, pior, com duas faixas em cada saida. Ainda não perceberam que se querem insistir em fazer rotundas na Madeira têm que fazê-las apenas com uma faixa de rodagem.

Não acreditam? Experimentem! Esqueçam lá a dificuldade de rotundas como a do Marquês ou do Relógio por serem maiores e com muitas faixas, muitas entradas e saídas.

Aqui na Madeira sim, é difícil conduzir nas rotundas, as pessoas parece que têm uma incapacidade genética para perceber o propósito das duas faixas.

"ai pensas que vais usar a faixa de dentro?! Espera que já te lixo!"

Futilidades

Temos Sisley no Dolce Vita!!

Conversa de elevador

Detesto calor fora de época.

Será que pode repetir?

Era uma vez uma região com duas ilhas, uma maior e uma mais pequena. Ambas com estradas, a maior com uma já considerável extensão de rede viária.

Poucos se perguntavam, enquanto atravessavam na passadeira no centro da cidade, quando inadvertidamente passavam os traços contínuos, ou quando olhavam as setas no chão em busca de indicações, poucos se perguntavam quem faria aquele trabalho.

Pois eu estou aqui com a missão de esclarecer essa dúvida insistente: 1 trabalhador. Exacto, em toda a região existe apenas 1 pessoa que faz esse trabalho. E numa máquina que de tão velha parece saida de um filme de época. Existe claro, uma outra empresa que comprou todo o equipamento de ponta. Porém como só existe um trabalhador e trabalha para a empresa da máquina velha...

Garanto-vos, comecei a olhar para a sinalização nas vias públicas de forma completamente diferente.

E não tira férias o senhor? Perguntariam e muito bem. Tira claro, e nessas alturas não se pinta nada. Ora bem.

Deve ser fixolas, deve.....

Ando com uma urticária que aparece sempre que no zapping passo pelo canal 1 por altura do novo concurso: Não sei mais que um miúdo de 11 anos. Não gosto do apresentador, o que logo à partida me coloca um entrave em gostar do concurso. Vá, gosto pouco, pronto, melhor assim, mais diplomática. No outro dia, quando parei durante alguns minutos vi que no final obrigam os concorrentes, não os miudos de 11 anos mas os adultos, sim obrigam, verdade que sim pois se até recordam, Não se esqueça do compromisso que assinou, mas obrigam-nos dizia eu, a admitir, repentindo a frase ipsis verbis , Eu não sei mais que um miudo de 11 anos.

Ainda não percebi se o propósito é levantar a auto-estima da geração que tem agora 11 anos, ou se é mesmo o de enxovalhar os adultos. Deve ser uma nova estratégia, deve...

O novo preto...

O roxo é sem dúvida a cor do momento. Basta olhar as montras, as revistas de moda.
Na semana passada fui a um casamento e contei pelo menos 7 vestimentas em roxo total ou parcial. Estou com azar, ah pois estou.

Time Out...

Parece que já chegou às bancas a Time Out. Quero muito folhear esta que, mais do que uma revista, pretende ser uma referência para o que fazer em Lisboa. A campanha promete chamar a atenção...

Alguém já me podia ter avisado...

... que afinal as coisas não são assim tão fáceis.

Olhe e já agora não me mostra as contas?!

Uma das chamadas de capa da Visão é o custo de ter filhos. Parece que um investigador da Universidade de Coimbra fez as contas e concluiu que cada criança custa aos seus pais, cerca de 230 000€ sendo que em muitos casos os valores triplicam.

"Ixto é uma vegônha, uma vegônha!!"

Suspeito que as pessoas que deixaram a Praia da Luz com o regresso dos McCann a Inglaterra - exactamente esses, os que procuravam a casa de onde Maddie tinha desaparecido, esses, os que se juntaram primeiro na onda de solidariedade e mais recentemente na onda de apupanços - foram ontem assistir ao Portugal - Sérvia - esses os que glorificaram Scolari, esses os que penduraram bandeirinhas, apelaram ao sentimento, esses os que ontem o vaiaram e chamaram de "vegônha"!

Para onde irão de seguida?

Mas...?

O Outono parece que está a chegar e eu nem me dei conta do Verão...

Vanity Fair - Outubro 2007

Nicole Kidman abre algumas págimas do que tem sido o livro da sua vida, na próxima edição da VF numa entrevista que acompanha a sua evolução também com uma reportagem fotográfica que me parece fantástica. Ouço muito por aí que não gostam dela porque é maçadora, inexpressiva, demasiado perfeita (??) e acho que desta vez a actiz australiana vai mostrar que nunca tentou ser esse ícone de perfeição que teimaram em impôr-lhe. Estereotiparam-na, porque menina de cara bonita e de personalidade discreta tem que ter defeito. É assim.

A certa altura diz ela , I really want to die without having done things that I deeply regret, e eu penso que muito bem. Já ando fartinha daquelas filosofias baratas do prefeiro arrepender-de do que fiz do que do que não fiz.

Leituras XXI: A Promessa do Livreiro....

... de John Dunning foi outra das minhas leitura de férias. Comprei-o a meio caminho a prever que um livro não seria suficiente. Lembro-me de ler a sinopse e pensar que era um risco grande, mas seduziu-me o tema ser o livro em si. Como o outro, um livro sobre um livro.

O livro varia entre o romance e o policial, com alguns laivos de história. Fala-nos do mundo dos livreiros (Alfarrabistas) e do que são capazes de fazer para conseguir um livro. Fala-nos também do poder dos livros e de como alguns guardam segredos inimagináveis.

Josephine Gallant, sabe que Cliff Janeway, amante de livros e investigador, acabou de adquirir em leilão a primeira edição, assinada, de uma obra do lendário explorador e aventureiro inglês Richard Burton, ele próprio um linguista e tradutor do século XIX. A partir daí inicia a sua derradeira viagem para provar que esse livro era inicialmente seu, e que é apenas um de uma colecção que lhe foi roubada. São livros que revelam que a viagem de Burton seguiu caminhos que até aos dias actuais se desconhecem e que envolvem muitos interesses.

Clap, clap, clap, clap....

Não há coisa que me enerve mais (bom....por acaso até há, e não são assim tão poucas) que aqueles postais digitais que enviam por e-mail com um link que invariavelmente resulta numa paisagem colorida, feliz, animada e...inútil. (perdoem-me todos aqueles que gostam dos ditos postais, mas hoje é o meu dia "sem mentira" e só posso dizer a verdade).

Bom, mas a questão é que encontrei, depois de muito procurar. Bom...na verdade não procurei, vieram-me bater à caixa de correio. Mas a verdade é que estou na posse dos mais fabulosos postais digitais alguma vez inventados.

Vruuuuummmmmmm...

Atenção automobilistas, peões e todos os outros seres vivos (ou não) que circulem na via pública, este aviso é para vocês: voltei ao meio de transporte da adolescência. Literalmente, é que é efectivamente a mesma acelera.

A inefabilidade de ser mulher...

A minha condição feminina depende em grande medida deste par de Louboutins!

Mas também me darei por feminina com estes Rossi. Um pouco mais fáceis de concretizar... Resiste Lenca, resiste....

Aromas...

...já cheiraram um pêssego? Cheira tão bem. A felicidade.

Ah, era aí que estavas?!

Ando há mais de muito tempo à procura do Blog de um jornalista de rádio que gosto muito de ouvir na TSF e, diga-se a verdade, no geral das rádios portuguesas. Gosto daquele tom de contar a notícia em vez de a dizer, algo muito difícil de fazer bem sob pena de se cair no ridículo. Ele não, fá-lo com a mestria de um Fernando Alves.

Encontrei-o por acaso e preparo-me para ser leitora assídua do Blogouve-se do João Paulo Menezes.

Hate, hate, hate...

Leituras XX: Os Cadernos de Dom Rigoberto...

...de Mário Vargas Llosa, foi uma das minhas leituras de férias. Mais uma grande livro de um escritor que me tem vindo sempre a surpreender e cativar.

Com uma tónica sempre presente de erotismo, o livro conta a história das fantasias de um casal que passa por uma separação. A realidade mistura-se com a fantasia numa narrativa intercalada pelas vozes das personagens. Li uma vez numa entrevista que Llosa disse que se sentiu de férias ao escrever este livro. Depois de Tia Júlia e o Escrevedor de Histórias e Travessuras da Menina Má este passa também a constar da minha lista a não perder. Inegavelmente gosto da escrita deste peruano que com 71 anos mantém intacta a sua capacidade de criar e surpreender o leitor.

Verde de quê?

A notícia do milheiral destruído em nome de uma causa que se esperava (eu, pelo menos) pacífica, indignou-me de uma forma (esta sim!) violenta. Gosto de achar que sou flexível mas estas pessoas que em pouco (ou nada) contribuem para o bem estar da sociedade e que andam de acampamento em acampamento a decidir contra o quê lutar, conseguem despertar em mim os mais inflexíveis sentimentos.

Por tudo isto não podia concordar mais com este post de um dos conspiradores. Era pô-los todos a semear de novo, para terem um pouco de noção do que custa a vida.

Respira fundo:1,2,3,4,5,6,7,8,9.....

Estive muito próxima de um ataque de fúria, ao ler num blog da Madeira (ao qual fui bater por acaso através da Conspiração) que as críticas à TAP são uma forma de escamotear o que de mal se faz na Madeira (pelo Governo PSD). Não querendo entrar em politiquices só me apraz dizer que o autor de tais posts só pode nunca ter viajado na companhia aérea (e não "aéria") TAP ou ser tão contra qualquer sistema, que o culpa por tudo o que de mal acontece.

É que há alturas (e não "à") em que mais vale não falar, do que falar do que não se sabe. Se esta crítica do Governo peca, é por ser tardia. Se é politiquice ou não, se traz (e não "trás") ou não água no bico, se vem encobrir algum qualquer interesse ou não, não me interessa. Interessa-me sim, enquanto utente e madeirense, uma mudança deste serviço vergonhoso em que para além de pagar muito somos (muito) mal servidos. Atrasos constantes, cancelamento de voos, má educação dos funciários: é só escolher.

E já está...

É oficial que lá em casa já reina a euforia do Prison Break. E já que é para ir com a maioria, mais vale fazê-lo como verdadeiros viciados e adquirir a Season 1 em DVD.

Quando leio estas coisas (e não só) sinto-me feliz por viver numa realidade diferente.
Ju ou Anna, uma das blogers que mais gosto de ler.

Jumping into (wrong) conclusions...

A revista Tabu desta semana traz uma entrevista com Rosa Lobato Faria. Uma personagem que sempre me passou ao lado e que a deixar alguma marca nunca foi positiva. Achava-a enervante sem saber bem explicar porquê. Talvez pelo timbre, talvez pelos papéis. Não sei. O que sei é que dei por mim a ler esta entrevista de fio a pavio em busca de uma justificação para a minha embirração. Como toda a boa embirração injustificada, também esta ficou desfeita e virou-se contra o feiticeiro.

Gostei francamente da entrevista, gostei da sinceridade nas palavras, do tom desafiador de quem não quer ser julgada pela idade como uma conservadora. Decidi quando virei a página que vou ler um livro dela. Sem preconceitos.

Mas e então as férias?

Aquela história de que Agosto é um óptimo mês para se ficar na cidade porque é o mês da mais absoluta calmaria, não passa de um mito urbano. Sim. Exacto.

Acabadinha de chegar de férias penso que vou continuar naquele ritmo calmo durante pelo menos, as próximas duas semanas. Afinal, estamos em Agosto! Pensava eu. Puro engano. O ginásio enche-se quer dos last minute eu ainda vou a tempo de melhorar a aparência e exibi-la na praia quer dos eu estou de férias mas não me posso descuidar da imagem, as ruas enchem-se de trânsito com os turistas ou com os veraneantes que, confesso, não percebo o que andam a fazer para passar o tempo e porque escolhem as 18h00 para mudarem de poiso e a Loja do Cidadão acolhe a maior movimentação do ano. Generalizada, em todos os balcões consegue avistar-se alguém a tirar uma senha até no denominado Balcão Verde que capta a minha atenção nos 30 minutos de espera para pagar uma multa. Afinal o que é o Balcão Verde?

É que nem foi assim tanto tempo...

...que estive fora, mas a avaliar pelas formigas na minha secretária até parece que foi mais de um mês. No mínimo.

Eu também não acredito em superstições...

...mas de qualquer forma deixa-me pôr aqui uns amuletos. Só para prevenir.

Ai sim?

Cientistas descobrem ser possível esquecer más recordações

O cérebro humano é dotado com um mecanismo que permite apagar voluntariamente as recordações traumatizantes, segundo estudos hoje publicados nos Estados Unidos, que podem conduzir a novos tratamentos contra a depressão e a ansiedade.
«Neste estudo, demonstrámos que os indivíduos têm a capacidade de aprender a eliminar selectivamente as más recordações da sua memória», explicou Brendan Depue, um dos co-autores desta investigação que surge na revista americana Science de hoje.

Sugestões de leitura?

As minhas férias estão quase a chegar. Não vão ser as férias idealizadas durante meses e meses (culpa dos operadores e agências, claro) mas vão ser umas férias fantásticas, com certeza. Como qualquer pessoa louca e desesperada para que chegue o momento, ando a planeá-las há um mês (talvez um pouco mais, admito), como se fossem acontecer já na sexta-feira seguinte.

Cheguei à fase em que estou a planear o que vou ler nas férias. Tenho vários livros por ler em casa mas não sei qual leve. Um dos que tenho é Os Cadernos de Dom Rigoberto de Mário Vargas Llosa. Mas aceito sugestões. Alguém?

Vem aí o filme! Ainda nem começou a ser gravado e eu já estou em alerta máximo. Estou com fé que não vai ser como a maioria dos filme adaptados das séries. Este vai ser uma surpresa. Boa, claro.

Ainda vai precisar de psicanálise...

Este blog mudou de cor (não, não é benfiquista) em benefício de uma das suas autoras que viu nesta experimentação de mudança uma terapia de compasso de espera. Se a semana continuar assim este blog vai ter problemas de personalidade.

Sabedoria Popular III...

Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe.

Quantos dias se passaram
desde que as vi
assim como ainda agora as recordo
e nunca vou esquecer
vermelhas a cegar os olhos
com que as recrio
não sei nem contei
recordar poucos fazem ideia
que é trazer de volta ao coração
nem tão-pouco que desde aí
tenho-as dentro de mim
as unhas (e as mãos)
que são tuas mas também de quem as viu
e as guardou
como quem agarra
e esconde no fundo de si
o medo de ser muito aquém
do que nos faz querer além
vermelho encarnado
carne em comunhão

Emanuel Bento

Em nome da terra dos astros e da perfeição...

Já aqui disse que Vergílio Ferreira é um dos meus autores favoritos, o Em nome da terra é sem dúvida um dos meus livros de referência. Não sei o que me fez recordar este livro mas hoje lembrei-me desta passagem e quis aqui partilhá-la:

(...) E olharemos o céu limpo e sem estrelas. E acharemos perfeitamente natural, porque a iluminação estará em nós. Erguer-nos-emos por fim e eu baixar-me-ei ao rio e trarei água na concha das mãos. E derramá-la-ei imensamente e devagar sobre a tua cabeça. E direi para toda a história futura, na eternidade de nós.
– Eu te baptizo em nome da Terra, dos astros e da perfeição.
E tu dirás está bem.

Férias por um canudo...

...Ommmmm...ommmmmm....ommmmmmm.....

Leituras XIX: O véu pintado...

...de Sommerset Maugham é um livro fabuloso bem ao estilo deste autor.

Dele só tinha lido O Fio da Navalha e As Paixões de Júlia e comprei este último por ser dele, por ser uma daquelas pequenas edições dos pequenos prazeres da Asa e penso que (ainda que inconscientemente) influenciada pelo filme que tinha estado recentemente em cartaz e que eu não tinha conseguido ir ver.

A história segue os passos de Kitty uma jovem algo superficial e que casa com Walter um jovem médico por todos os motivos errados. Confesso que desde o início esperei um final diferente para este livro, crente como sou no poder do amor. Depois de casados partem para Hong Kong onde Walter desenvolve a sua profissão de bacteriologista e onde Kitty, descobre o consolo nos braços de um amante. Idealizando por ele um amor que não existe e confrontada com o conhecimento do marido, Kitty nunca imaginou a vingança que um homem tão dócil lhe pudesse reservar: uma viagem pelo interrios do país até uma pequena vila infestada pela cólera.

Amor, sofrimento, dor, pena, ódio, são sentimentos que são retratados neste livro com o brilhantismo de Sommerset Maugham com a fluidez de escrita que lhe encontrei nos outros dois romances que li. Uma história fantástica que como o próprio diz no prefácio, foi inspirada numa lenda. Não é uma história com final feliz, mas todos sabemos que nem todas as histórias de amor podem ter um final feliz.

Se tudo correr bem...

....é por aqui que vou passar as minhas férias. Se precisar de alimentar o ego pinto o cabelo de louro.

Férias...

...não me lembro de alguma vez ter estado tão desesperada por uns dias de férias. Qualquer coisa me parece um paraíso idílico, desde que inclua não ter prazos, não ter que correr e poder dormir à minha vontade.

Qualquer destino me parece bem mas se fosse uma praia como a da imagem, eu não me importava nada, mesmo nadinha.

Escrevemos o que pensamos ou o que dizemos?

Ontem fiquei a pensar nisto e acho que aqui escrevo o que digo, mesmo quando muitas vezes me apetece escrever o que penso.

Em todo o mundo....

...hoje é o dia da Criança.

Um amor atrevido...

Descobri-o por acaso e não consegui parar enquanto não o li todo.

Inês, diz sim!

O António quer casar com a Inês e lembrou-se de pedir ajuda pela world wide web através de uma petição online que qualquer um pode assinar. Neste momento são já 874 as pessoas que pedem à Inês que diga que sim.

Espero que ela queira, porque se a Inês não quiser casar com o António, as coisas ficam muito complicadas para ele e, de romântico, vai passar a perseguidor e obsessivo. É assim o amor, arriscado.

Cinema II

Eu gostei e fiquei com vontade de ver outra vez. Gosto de filmes com histórias comuns, nas quais quase nos sentimos envolvidos. A inevitabilidade da imperfeição das relações, o poder do amor, ou a busca de qualquer coisa que não se sabe o que é. Gosto de pensar nestas coisas e o filme fez-me pensar. Demais, talvez.

Cinema

Apesar de o ter achado um pouco longo demais, gostei deste Zodiac. Jake Gyllenhaal revela-se num outro registo e Mark Ruffalo está ao nível do que vimos em In the Cut. Mas para mim a surpresa no desempenho é de Robert Downey Jr. que nunca me convenceu até este filme.

Acho que para quem for à espera de ver um filme tipo Seven este Zodiac poderá ser uma desilusão. Mesmo realizador para um diferente andamento.

Finalmente!

Será?...

Porquê, porquê, porquê??...

Que num restaurante enorme, com apenas uma mesa ocupada, os "segundos clientes" com tanta opção , escolhem precisamente a mesa do lado?

De 24 de Maio a 10 de Junho

Abre hoje as portas a Feira do Livro de Lisboa que, pela primeira vez vai ter um stand da feira do Livro do Funchal...

Eu vou passar por lá no fim de semana, já que amanhã (também) vou ver Dave Mathews Band.

5, 6 e 7 de Julho

...nos Jardins da Quinta Magnólia...

Se eu pudesse escolher...

....ai se eu pudesse escolher...escolhia certamente não ser a pessoa menos resistente à falta de sono que conheço. Pronto, talvez esteja a exagerar um bocadinho. Mas a verdade é que com menos de 7h de sono por noite fico verdadeiramente imprestável, a pele fica com aquele aspecto de quem, ás 8h da manhã está de directa, e os olhos perdem o brilho para além de terem tendência a perder-se por entre o vazio. Isto para não falar no raciocínio que, não é que seja especialmente rápido nos dias em que durmo bem, mas nestes dias de menos de 7h de sono, fica excepcionalmente lento. Como se a minha vida acontecesse em Camara Lenta, é isso, é a melhor forma de explicar.

Na verdade eu bem gostava de dormir 5h por noite e andar impecável, como se o organismo rejeitasse uma horinha a mais. Sempre invejei aquelas pessoas que depois de uma directa (não que eu saiba bem o que isso é. recordo-me vagamente de, aos 17 anos, ter feito uma) trabalham, conversam e conseguem fazer sentido até!

Também não me importava nada de ser uma daquelas abençoadas que adormecem em qualquer lado e fazem um power sleep de meia horinha. Meia hora demoro eu (no mínimo) para adormecer. Para não falar que depois acordo durante a noite com o mínimo barulho ou remexer, para não falar que não consigo dormir até tarde....

Ai se eu pudesse escolher....se eu pudesse escolher também quereria ter o corpo da Elle McPherson, a cara da Cindy Crawford e o estilo da Siena Miller. Mas eu não posso. Por isso agradeço que deixem de achar que eu consigo deitar-me à 1h para acordar e render espectacularmente no dia seguinte. Humpf...

Leituras XVIII: As terças com Morrie...

É um livro pequeno que se lê numa viagem, numa tarde de fim de semana ou numa qualquer espera.

Mitch Albom, jornalista, reencontra o seu professor universitário, anos depois, quando este está em fase terminal de uma doença degenerativa do sistema nervoso que o vai deixando incapacitado. Esta incapacidade torna-se mais chocante à medida que vamos, leitores, percebendo que durante toda a sua vida, Morrie foi uma pessoa cheia de energia, boa energia, que passava aos que conhecia, alunos, familia, amigos...

É de morte, ou melhor, da aceitação da morte, como facto fundamental da vida, que fala As Terças com Morrie. Mas é também uma tese sobre a vida, das experiências vividas e de como delas tirar lições.

Entre os dois, depois do reencontro que acontece quando Mitch descobre que Morrie tem pouco tempo de vida, combinam uma série de encontros regulares onde falam de temas diversos como a morte, o amor, o envelhecimento, a cultura, a família, o casamento, o dinheiro, as emoções e finalmente da despedida.

Ah, se fosse novo outra vez! Nunca ouves ninguém dizer: Gostava de ter sessenta e cinco anos. Sorriu.Sabes o que isso reflecte? Vidas insatisfeitas. Vidas incompletas. Vidas que não encontraram sentido nenhum. Porque se encontrares sentido na vida, não desejas voltar atrás. Queres ir para a frente. Queres ver mais, fazer mais. Estás mortinho para chegar aos sessenta e cinco."Ouve, tens que saber uma coisa. Todos os jovens têm que saber uma coisa. Se estiveres sempre a batalhar contra o envelhecimento, vais ser sempre infeliz, porque isso vai acontecer de qualquer maneira. , Mitch? Baixou a voz. O facto é que vais mesmo acabar por morrer.

Até 20 de Maio!

Porquê?

Pensava que era um lugar comum dizer-se que as pessoas mudam com o poder. Sei agora que não é apenas isso, de facto o poder corrompe.

Chegou!

Não sei por onde andou mas finalmente trouxe o Pedro!

Não sei porque portas e travessas me chegou hoje a recordação da minha viagem à Argentina. Lembrei-me especificamente do Señor Tango, vá-se lá saber ao certo porquê...

Não querendo entrar por aí mas passando de raspão...

Por mais que se tente, por mais apolítica ou apartidária que se seja, fica muito difícil não escrever nada sobre a campanha e eleições regionais que acontecem já no Domingo.

O meu comentário surge no seguimento dos resultados ontem divulgados de uma Sondagem feita pela Universide Católica, que dá a mais significativa maioria de sempre ao partido do governo.

Não vou analisar, nem comentar tal facto mas vou sugerir que passem pelo site do Pedro Magalhães, que foi meu professor na Católica e que já na altura (ainda desconhecido dos meios de comunicação social) era já um grande analista desta história das sondagens para além de especialista em sistemas eleitorais e de governação.

Acho pertinente o comentário das recusas de resposta e recordo-me da minha colaboração no Centro de Sodagens da Católica enquanto ali fui estudante. É das tarefas mais extenuantes física e psicológicamente apesar de ser (era, pelo menos) razoavelmente bem paga. Andar de urna ao ombro durante 12 horas por dia ou passar outras tantas horas com o telefone colado à orelha, não são tarefas que se façam com uma perna às costas.

Post non sense ou o delírio da Primavera...

A recuperar da mais uma viagem traumática na TAP (hoje estou assim, a tender para o exagero) começa a arranhar-me a garganta como que a relembrar-me da tendência para a amigdalite. Tem sido sempre às 5ªs mas hoje vou tentar poupar a voz para ver se ainda me sobra algum som para a noite. A 5ª feira à noite é o período em que eu mais preciso da minha voz, em que a uso como o meu principal instrumento de trabalho. Desde Dezembro, esta é a 3ª vez que (a ficar) fico sem voz e sempre à 5ª feira. Coincidência.

Por vezes tenho vontade de chegar aqui e despejar uma série de pensamentos como se tirasse o filtro que tenho entre o que penso e o que digo. Uma espécie de catarse, em que partilhasse alguns pensamentos que por vezes me parecem perseguir e que eu tenho a sensação que desapareceriam se eu os pronunciasse. Como se os soltasse. Se é que faço algum sentido.

Mas não posso propriamente chegar aqui e dizer o que me vier à cabeça num perfeito non sense de quem não sabe o que quer dizer mas apenas dizê-lo. Se o fizesse teria depois que responder a tantas perguntas para as quais não tenho resposta.

E agora vai mais um anti-inflamatório e uma pastilha para aliviar as dores de garganta. É que sabem mesmo mal.

Eu não gosto de generalizar...

...mas é oficial que a TAP é incompetente.

À espera...

Que a lua mude... que a bolsa rebente... que a dôr apareça... que alguém preveja o futuro... algum sinal... sentimentos contraditórios: é tão bom tê-lo cá dentro e estou desejando tê-lo cá fora...